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Cresce percentual de famílias com dívidas

Pesquisa que mede o endividamento e a inadimplência das famílias brasileiras aponta aumento em relação ao mês anterior. Houve redução no índice dos que disseram não poder quitar os compromissos em atraso.

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias com dívidas aumentou em maio de 2014 na comparação como o mês anterior. Em relação ao mesmo período de 2013, houve queda, apresentando um pequeno recuo do percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso na comparação com o mês de abril, passando de 21,0% para 20,9% do total.

A pesquisa do Peic tem por objetivo fornecer orientação aos empresários de comércio de bens, serviços e turismo que utilizam o crédito como ferramenta estratégica, uma vez que possibilita o monitoramento do perfil de inadimplência do consumidor. Entre as informações estão o nível de comprometimento da renda do consumidor endividado e sua percepção em relação à capacidade de efetuar pagamentos.

Apurada mensalmente pela CNC, pesquisando cerca de 18 mil consumidores, a Peic foi lançada em 2010 e seus dados são levantados em todas as capitais dos estados e no Distrito Federal. 62,7% das famílias entrevistadas relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de automóvel e seguro. O aumento das famílias com dívidas foi observado apenas no grupo com renda superior a dez salários mínimos. As de renda inferior apresentaram estabilidade no indicador Peic.

‘‘Hoje, os empresários do comércio contam com modernas tecnologias de pesquisa em sua análise de concessão de crédito, por isso é imprescindível a utilização de ferramentas disponibilizadas pela CDL Nova Iguaçu, como o SPC Brasil, os novos SPC Mix Mais e SPC Maxi, SPC Top Física e SPC Relatório/CNPJ, entre outros serviços. Essas consultas possibilitam o acompanhamento do perfil de endividamento do consumidor, fornecendo uma percepção em relação à sua capacidade de pagamento’’, explica Cláudio Rosemberg, presidente da CDLNI.