Acesso desenfreado a redes sociais no trabalho compromete produtividade

Algumas empresas dão tanta importância ao fenômeno, que não admitem a seleção de candidatos que possuam perfis em redes sociais como o WhatsApp

Dados levantados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) revelam que existem hoje no mundo mais de sete bilhões de aparelhos celulares, o equivalente a um celular por pessoa, e que os smartphones (aparelhos equipados de aplicativos de comunicação, acesso à internet, com destaque para as redes sociais) já representam a maioria desses dispositivos.

A despeito do quanto os «telefones inteligentes» vêm somando positivamente para o desempenho das atividades profissionais, seu uso indiscriminado nas redes sociais tem trazido problemas para o desempenho dos funcionários que costumam ficar conectados a seus assuntos pessoais no horário de expediente. Em muitos casos, a qualidade do atendimento também tem sido afetada pelo fato de alguns funcionários dividirem a atenção entre os bate-papos nas redes sociais e o atendimento ao consumidor, o que vem acarretando uma crescente queda no faturamento de algumas lojas e outros estabelecimentos. «Vivemos na era da comunicação, desfrutando seus benefícios e enfrentando também seus problemas inerentes. Por isso é necessário que os sindicatos patronais e de empregados busquem com bom senso uma solução para o uso de smartphones no local de trabalho, a fim de que não haja prejuízo no desenvolvimento das atividades», alerta Cláudio Rosemberg, presidente da CDL Nova Iguaçu.

Está mais que provado que ferramentas como as redes sociais são importantes no relacionamento a na aproximação das pessoas, e que contribui, inclusive, para a ampliação da rede de contatos profissionais e para a detecção de tendências de mercado. Todavia, como tudo na vida, é necessário que seu uso seja feito com consciência e responsabilidade, sem exageros e dentro dos limites da ética profissional.