Supermercados integram vendas no e-commerce à loja física
Rede de Supermercados no Brasil adota inovação no comércio eletrônico criada pela Amazon
A regra é clara: quando a concorrência aperta, inovar é preciso. E aprender com o concorrente também. A Amazon, maior empresa de comércio eletrônico do mundo, teve uma grande inspiração off-line e criou os Amazon Lockers. São armários protegidos por senhas instalados em farmácias, conveniências, supermercados e outros parceiros pelos Estados Unidos afora.
Com o sistema, o cliente compra pela internet e, se preferir, retira o produto em um armário perto de sua casa. A senha é liberada ao final da transação comercial. Cômodo para alguns consumidores, a alternativa é ótima para a empresa, que economiza e otimiza suas entregas – imagine isso em cidades com o trânsito caótico do Rio de Janeiro, por exemplo.
O Walmart foi atrás e adotou o modelo em 2013. Com a vantagem de possuir mais de quatro mil lojas físicas próprias, muitas delas funcionando 24 horas. Agora é a vez do Pão de Açúcar aplicar a ideia em um projeto piloto em São Paulo. O cenário justifica: é que a chegada da Amazon ao Brasil, ainda tímida, assusta o varejo on-line nacional. Tanto que o e-commerce do Grupo Pão de Açúcar (marcas Extra, Casas Bahia e Ponto Frio) acaba de se fundir com o da sócia francesa Casino, gerando a gigante Cnova. Somando o faturamento de 2013 duas empresas, chega-se a cerca de 5 bilhões de dólares.