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Classe empresarial se mobiliza pela simplificação da Reforma Tributária

not 409Em evento realizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, no último dia 5, entidades empresariais do setor de serviços encaminharam a proposta de um pacto nacional pela unificação tributária. O parecer do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) propõe a criação do Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), tributo que unificaria outros cinco, três recolhidos pela União, que são o PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e outros dois tributos: o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), cobrado pelos estados, e o ISS (Imposto Sobre Serviços), que é municipal.

A proposta foi amplamente acolhida pelo plenário, que contou com discursos de apoio à unificação tributária e à desoneração da folha de salários como medidas de simplificação e incentivo às atividades das empresas, que sobrevivem aos impactos econômicos da pandemia. De acordo com o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), é possível implementar prontamente o chamado ‘Simplifica Já, pois é viável aproveitar os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, que trariam mais agilidade à aprovação da Reforma Tributária e as demais atualizações na regulamentação das empresas.

Governo sanciona novo Programa Emergencial em favor dos empregos

not 408O presidente Jair Bolsonaro publicou no DOU (Diário Oficial da União) uma MP (Medida Provisória) que institui o novo BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), que permite às empresas reduzir a jornada e os salários de seus funcionários como forma de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O programa terá duração inicial de 120 dias, podendo ser estendido por mais tempo a partir de uma nova Medida Provisória.

O objetivo do novo BEm, segundo o governo federal, é garantir a preservação de empregos, a manutenção da renda dos trabalhadores e a continuidade das atividades empresariais, reduzindo, assim, o impacto socioeconômico das restrições impostas ao funcionamento do comércio e à circulação de pessoas. A MP editada prevê a possibilidade de redução da jornada de trabalho e do salário dos empregados e suspensão temporária dos contratos de trabalho junto ao pagamento do benefício, por até 120 dias. Para tanto, porém, é necessário cumprir alguns requisitos, como a preservação do valor do salário-hora de trabalho e a pactuação de um acordo individual entre empregador e empregado.

Sete em cada dez consumidores pretendem ir às compras para o Dia das Mães

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As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia da COVID-19 deverão afetar o comércio nas comemorações do Dia das Mães deste ano. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 68% dos brasileiros pretendem presentear nesta data. O número é o menor dos últimos anos, 2017 (73%), 2018 (74%) e 2019 (78%), reflexo da crise econômica causada pela pandemia e da queda da renda familiar. A pesquisa aponta ainda que o consumidor brasileiro está cauteloso na hora de ir às compras. O percentual daqueles que esperam gastar mais ou a mesma quantia do último ano passou de 67% na pesquisa de 2019 para 40% em 2020, uma queda de 27 pontos percentuais.

Por outro lado, a fatia dos que pretendem gastar menos saltou de 24% para 45%. Os motivos mais citados para a redução dos gastos referem-se ao orçamento apertado (49%), às incertezas com relação ao cenário econômico (38%) e por motivos de economia de recursos (36%). A crise gerada pelo novo coronavírus impactou a decisão de 88% dos entrevistados como fator de retração de gastos.

Brasil tem aumento de abertura de empresas

not 406Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, em 2020, foram abertas 626.883 micro e pequenas empresas em todo o país. Desse total, 535.126 eram microempresas (85%) e 91.757 (15%) eram empresas de pequeno porte.

Os setores onde as microempresas abriram maior número de unidades em 2020 foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (20.398 empresas), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (16.786) e restaurantes e similares (13.124). Com base em dados do governo federal, apurou-se que, no ano passado, o país criou 3,4 milhões de novas empresas, alta de 6% em comparação a 2019, apesar da pandemia de covid-19. Ao final de 2020, o saldo positivo no país foi de 2,3 milhões de empresas abertas, com destaque para microempreendedores individuais (MEI). De acordo com o Ministério da Economia, o registro de 2,6 milhões de MEI em 2020 representou expansão de 8,4% em relação ao ano anterior, levando essa categoria de empreendedores ao total de 11,2 milhões de negócios ativos no país.

O MEI representa hoje 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

 

Movimento lojista Iguaçuano promove campanha de combate à pandemia

not 405Entidades empresariais empenham-se em deter o avanço da pandemia através do engajamento dos empresários, profissionais liberais e toda a sociedade através de campanha de conscientização.

O movimento lojista iguaçuano, representado pelas entidades empresariais CDL, Acini e Sincovani, iniciou a campanha pela prevenção de vidas e empregos, ameaçados pela pandemia do novo coronavírus. O objetivo é conscientizar toda a sociedade sobre a necessidade de engajamento no combate aos efeitos devastadores da Covid 19, tanto no âmbito da saúde pública quanto na preservação das empresas e seus respectivos postos de trabalho.

"Neste momento é muito importante que possamos divulgar ao máximo possível esta campanha educativa, pois todos nós sairemos ganhando com a prevenção!", diz o texto do material de divulgação, que deve ser publicado por todos os cidadãos em seus perfis de Facebook, Instagram, Stories, status e mensagens de WhatsApp, sites, além de impressos afixados em restaurantes, lojas, bares, consultórios, escritórios, etc.

Compartilhem o máximo possível.
A meta da campanha é preservar vidas, erradicando os danos da pandemia, inclusive o fantasma do desemprego!

Baixe os arquivos aqui: Campanha de Conscientização

Vendas pela Internet atingem 1,49 bilhão de acessos

not 404O desempenho das buscas e acessos dos consumidores durante a pandemia tem feito os empreendedores do varejo dedicarem cada vez mais atenção aos métodos de vendas digitais. De acordo com estudo realizado pelo indicador Spending Pulse, que analisa o desempenho macroeconômico nas vendas do varejo, as vendas via internet cresceram 86% no mês de fevereiro, na comparação com o mesmo período no ano passado. O segmento de eletroeletrônicos encabeça o ranking das vendas do período, que tiveram um aumento de 131%, seguido pelos móveis (90,5%) e produtos farmacêuticos (75,3%).

Segundo analistas do setor, o crescimento do comércio eletrônico é consequência das mudanças de hábitos de consumo adquiridos durante o confinamento na pandemia. O mês de fevereiro registrou a expansão contínua das vendas pela internet, consolidando-a como um dos principais canais de varejo no país diante das restrições que vão surgindo no decorrer do tempo. As pesquisas indicam que os consumidores estão cada vez mais acostumados a fazer compras online. Em contrapartida, as vendas convencionais em lojas físicas registraram uma queda de 6,1% no mesmo período, excetuando-se os setores dos automotivos, materiais de construção, restaurantes e móveis domésticos. Os empreendedores vêm compreendendo que está se tornando quase impossível vendar mais sem essa nova ferramenta, já que 66% dos consumidores acessam a internet pelo celular.

 

Comércio varejista tem boas expectativas para próximo trimestre

Apesar do rigor nas restrições decorrentes do pico da pandemia, empresários do setor varejista projetam recuperação entre abril e junho

not 403Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registra a expectativa de aumento nas vendas no próximo trimestre, especialmente em abril, cuja alta deverá ser de 3%.

De acordo com as projeções do IBEVAR, as vendas de março terão o crescimento de 14,51%. O aumento esperado para os meses de abril e maio deverá ficar em 37,24% e 19, 16%. respectivamente, na comparação com o mesmo período em 2020. Na opinião de Nuno Manoel Fouto, diretor de pesquisas do instituto, mesmo o ano passado tendo sido adverso para o setor varejista, devido às restrições de abertura das lojas e ao distanciamento social, o ambiente de negócios deve melhorar ainda neste ano. “Ano passado foi atípico, em que a pandemia provocou o fechamento do comércio e receio nos consumidores em comprar. Em relação ao ano passado haverá um aumento. Presenciamos uma recuperação nos últimos meses e mesmo com restrições poderemos superar esse momento”, explica. A pesquisa revela que abril deverá ser o mês com maior crescimento no varejo até junho. Deverão se destacar nas vendas produtos como tecidos, vestuário e calçados, com crescimento previsto de 422,88%; móveis e eletrodomésticos (76,85%) e artigos de uso pessoal e doméstico (81,86%). Mesmo havendo expectativas positivas para o período, os empresários ainda se mantêm cautelosos quanto aos decretos de lockdown e o aumento do rigor das restrições.

CNDL defende comércio aberto com segurança

Conscientes da necessidade de um esforço mútuo para conter o avanço da contaminação do coronavírus no país, a entidade vem manifestar-se a respeito das novas determinações para o fechamento do comércio como forma de prevenção da disseminação do vírus

not 402Convictos da essencialidade do funcionamento do comércio e serviços, setor responsável por 73% do PIB nacional, e o que mais gera empregos no Brasil, repudiamos que as consequências e as medidas punitivas decorrente de aglomerações irresponsáveis e das exceções que descumpriram os protocolos de saúde pública, pelas quais levaram às recentes decisões de lockdown, recaiam sobre aqueles que, de maneira responsável, contribuem para o desenvolvimento social e econômico.

É importante lembrar que a maioria dos estabelecimentos comerciais tem seguido e investido rigorosamente nos protocolos sanitários listados pela OMS, como a exigência do uso de máscaras, limitação de entrada de pessoas nos estabelecimentos, disponibilização de álcool em gel, higienização e demais recomendações, com isso garantindo o funcionamento de suas atividades de forma segura e consciente
Estamos certos de que o fechamento do comércio abruptamente sem critérios claros e pré-determinados não é o melhor caminho para o enfrentamento da crise sanitária no atual cenário, uma vez que junto a ela reside um problema social. A medida só contribuirá para o agravamento da crise econômica do país e consequentemente para o aumento do desemprego.

Setor do varejo e serviço comemora PEC do Auxílio Emergencial

not 401O plenário do Senado concluiu, no último dia 4, a votação da PEC Emergencial (PEC 186/2019), que permite ao governo federal pagar o auxílio emergencial em 2021 por fora do teto de gastos do Orçamento e do limite de endividamento do governo federal. Aprovada em segundo turno, a proposta segue para a Câmara dos Deputados. O valor, a duração e a abrangência do novo auxílio ainda serão definidos pelo Executivo, mas o programa ficará limitado a um custo total de R$ 44 bilhões.

O setor de comércio e serviço comemorou a aprovação da PEC. Desde o início do ano, entidades representativas já chamavam a atenção para importância do auxílio emergencial. Para o presidente da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, José César da Costa, a situação do país estaria muito pior se não fosse o socorro à parcela mais fragilizada da população.
Costa diz que medidas como a suspensão de contrato de trabalho, redução de salário e jornada de trabalho, também utilizadas em 2020, são ferramentas fundamentais para manter milhares de empresas e empregos.

Construção civil projeta crescimento em 2021

Setor que esteve desaquecido em 2020, devido ao impacto da pandemia, a construção civil vem apresentando melhora e tem expectativa de crescimento este ano. De acordo com estudo do setor, realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon), a tendência é que o mercado imobiliário se estabilize, revertendo as dificuldades recentes e alcance o patamar que tinha na época pré-pandemia. Para este ano, o PIB projetado é de 4% de crescimento, diz o estudo. Diante deste cenário favorável, os especialistas dizem que o ramo está propício para quem quer investir ou adquirir um novo imóvel. Assim, comprar um apartamento maior pode ser vantajoso.

O setor foi o que mais abriu vagas de emprego em 2020 e tem a forte tendência de continuar aquecido em 2021, com a geração de, pelo menos, 200 mil novos postos de trabalho, aponta a Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC). Segundo a entidade, as maiores oportunidades devem estar no ramo imobiliário, mas é necessário encontrar mão-de-obra qualificada. Para isso, entidades do setor vão investir em parceria com o Sebrae a fim de criarem cursos de capacitação e reciclagem profissionais a partir de fevereiro. Os cursos formarão profissionais em gestão, empreendedorismo e segurança do trabalho, capacitando tanto quem opera quanto os empregadores, salientam os especialistas da CBIC. A expectativa é que sejam gerados entre 80 mil e 100 mil vagas durante o ano.

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