Classe empresarial se mobiliza pela simplificação da Reforma Tributária
Em evento realizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, no último dia 5, entidades empresariais do setor de serviços encaminharam a proposta de um pacto nacional pela unificação tributária. O parecer do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) propõe a criação do Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), tributo que unificaria outros cinco, três recolhidos pela União, que são o PIS (Programa de Integração Social), o Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e outros dois tributos: o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), cobrado pelos estados, e o ISS (Imposto Sobre Serviços), que é municipal.
A proposta foi amplamente acolhida pelo plenário, que contou com discursos de apoio à unificação tributária e à desoneração da folha de salários como medidas de simplificação e incentivo às atividades das empresas, que sobrevivem aos impactos econômicos da pandemia. De acordo com o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), é possível implementar prontamente o chamado ‘Simplifica Já, pois é viável aproveitar os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, que trariam mais agilidade à aprovação da Reforma Tributária e as demais atualizações na regulamentação das empresas.
Governo sanciona novo Programa Emergencial em favor dos empregos
O presidente Jair Bolsonaro publicou no DOU (Diário Oficial da União) uma MP (Medida Provisória) que institui o novo BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), que permite às empresas reduzir a jornada e os salários de seus funcionários como forma de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O programa terá duração inicial de 120 dias, podendo ser estendido por mais tempo a partir de uma nova Medida Provisória.
O objetivo do novo BEm, segundo o governo federal, é garantir a preservação de empregos, a manutenção da renda dos trabalhadores e a continuidade das atividades empresariais, reduzindo, assim, o impacto socioeconômico das restrições impostas ao funcionamento do comércio e à circulação de pessoas. A MP editada prevê a possibilidade de redução da jornada de trabalho e do salário dos empregados e suspensão temporária dos contratos de trabalho junto ao pagamento do benefício, por até 120 dias. Para tanto, porém, é necessário cumprir alguns requisitos, como a preservação do valor do salário-hora de trabalho e a pactuação de um acordo individual entre empregador e empregado.
Sete em cada dez consumidores pretendem ir às compras para o Dia das Mães
As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia da COVID-19 deverão afetar o comércio nas comemorações do Dia das Mães deste ano. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 68% dos brasileiros pretendem presentear nesta data. O número é o menor dos últimos anos, 2017 (73%), 2018 (74%) e 2019 (78%), reflexo da crise econômica causada pela pandemia e da queda da renda familiar. A pesquisa aponta ainda que o consumidor brasileiro está cauteloso na hora de ir às compras. O percentual daqueles que esperam gastar mais ou a mesma quantia do último ano passou de 67% na pesquisa de 2019 para 40% em 2020, uma queda de 27 pontos percentuais.
Por outro lado, a fatia dos que pretendem gastar menos saltou de 24% para 45%. Os motivos mais citados para a redução dos gastos referem-se ao orçamento apertado (49%), às incertezas com relação ao cenário econômico (38%) e por motivos de economia de recursos (36%). A crise gerada pelo novo coronavírus impactou a decisão de 88% dos entrevistados como fator de retração de gastos.
Brasil tem aumento de abertura de empresas
Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, em 2020, foram abertas 626.883 micro e pequenas empresas em todo o país. Desse total, 535.126 eram microempresas (85%) e 91.757 (15%) eram empresas de pequeno porte.
Os setores onde as microempresas abriram maior número de unidades em 2020 foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (20.398 empresas), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (16.786) e restaurantes e similares (13.124). Com base em dados do governo federal, apurou-se que, no ano passado, o país criou 3,4 milhões de novas empresas, alta de 6% em comparação a 2019, apesar da pandemia de covid-19. Ao final de 2020, o saldo positivo no país foi de 2,3 milhões de empresas abertas, com destaque para microempreendedores individuais (MEI). De acordo com o Ministério da Economia, o registro de 2,6 milhões de MEI em 2020 representou expansão de 8,4% em relação ao ano anterior, levando essa categoria de empreendedores ao total de 11,2 milhões de negócios ativos no país.
O MEI representa hoje 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.
Movimento lojista Iguaçuano promove campanha de combate à pandemia
Entidades empresariais empenham-se em deter o avanço da pandemia através do engajamento dos empresários, profissionais liberais e toda a sociedade através de campanha de conscientização.
O movimento lojista iguaçuano, representado pelas entidades empresariais CDL, Acini e Sincovani, iniciou a campanha pela prevenção de vidas e empregos, ameaçados pela pandemia do novo coronavírus. O objetivo é conscientizar toda a sociedade sobre a necessidade de engajamento no combate aos efeitos devastadores da Covid 19, tanto no âmbito da saúde pública quanto na preservação das empresas e seus respectivos postos de trabalho.
"Neste momento é muito importante que possamos divulgar ao máximo possível esta campanha educativa, pois todos nós sairemos ganhando com a prevenção!", diz o texto do material de divulgação, que deve ser publicado por todos os cidadãos em seus perfis de Facebook, Instagram, Stories, status e mensagens de WhatsApp, sites, além de impressos afixados em restaurantes, lojas, bares, consultórios, escritórios, etc.
Compartilhem o máximo possível.
A meta da campanha é preservar vidas, erradicando os danos da pandemia, inclusive o fantasma do desemprego!
Baixe os arquivos aqui: Campanha de Conscientização
Vendas pela Internet atingem 1,49 bilhão de acessos
O desempenho das buscas e acessos dos consumidores durante a pandemia tem feito os empreendedores do varejo dedicarem cada vez mais atenção aos métodos de vendas digitais. De acordo com estudo realizado pelo indicador Spending Pulse, que analisa o desempenho macroeconômico nas vendas do varejo, as vendas via internet cresceram 86% no mês de fevereiro, na comparação com o mesmo período no ano passado. O segmento de eletroeletrônicos encabeça o ranking das vendas do período, que tiveram um aumento de 131%, seguido pelos móveis (90,5%) e produtos farmacêuticos (75,3%).
Segundo analistas do setor, o crescimento do comércio eletrônico é consequência das mudanças de hábitos de consumo adquiridos durante o confinamento na pandemia. O mês de fevereiro registrou a expansão contínua das vendas pela internet, consolidando-a como um dos principais canais de varejo no país diante das restrições que vão surgindo no decorrer do tempo. As pesquisas indicam que os consumidores estão cada vez mais acostumados a fazer compras online. Em contrapartida, as vendas convencionais em lojas físicas registraram uma queda de 6,1% no mesmo período, excetuando-se os setores dos automotivos, materiais de construção, restaurantes e móveis domésticos. Os empreendedores vêm compreendendo que está se tornando quase impossível vendar mais sem essa nova ferramenta, já que 66% dos consumidores acessam a internet pelo celular.
Comércio varejista tem boas expectativas para próximo trimestre
Apesar do rigor nas restrições decorrentes do pico da pandemia, empresários do setor varejista projetam recuperação entre abril e junho
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registra a expectativa de aumento nas vendas no próximo trimestre, especialmente em abril, cuja alta deverá ser de 3%.
De acordo com as projeções do IBEVAR, as vendas de março terão o crescimento de 14,51%. O aumento esperado para os meses de abril e maio deverá ficar em 37,24% e 19, 16%. respectivamente, na comparação com o mesmo período em 2020. Na opinião de Nuno Manoel Fouto, diretor de pesquisas do instituto, mesmo o ano passado tendo sido adverso para o setor varejista, devido às restrições de abertura das lojas e ao distanciamento social, o ambiente de negócios deve melhorar ainda neste ano. “Ano passado foi atípico, em que a pandemia provocou o fechamento do comércio e receio nos consumidores em comprar. Em relação ao ano passado haverá um aumento. Presenciamos uma recuperação nos últimos meses e mesmo com restrições poderemos superar esse momento”, explica. A pesquisa revela que abril deverá ser o mês com maior crescimento no varejo até junho. Deverão se destacar nas vendas produtos como tecidos, vestuário e calçados, com crescimento previsto de 422,88%; móveis e eletrodomésticos (76,85%) e artigos de uso pessoal e doméstico (81,86%). Mesmo havendo expectativas positivas para o período, os empresários ainda se mantêm cautelosos quanto aos decretos de lockdown e o aumento do rigor das restrições.
CNDL defende comércio aberto com segurança
Conscientes da necessidade de um esforço mútuo para conter o avanço da contaminação do coronavírus no país, a entidade vem manifestar-se a respeito das novas determinações para o fechamento do comércio como forma de prevenção da disseminação do vírus
Convictos da essencialidade do funcionamento do comércio e serviços, setor responsável por 73% do PIB nacional, e o que mais gera empregos no Brasil, repudiamos que as consequências e as medidas punitivas decorrente de aglomerações irresponsáveis e das exceções que descumpriram os protocolos de saúde pública, pelas quais levaram às recentes decisões de lockdown, recaiam sobre aqueles que, de maneira responsável, contribuem para o desenvolvimento social e econômico.
É importante lembrar que a maioria dos estabelecimentos comerciais tem seguido e investido rigorosamente nos protocolos sanitários listados pela OMS, como a exigência do uso de máscaras, limitação de entrada de pessoas nos estabelecimentos, disponibilização de álcool em gel, higienização e demais recomendações, com isso garantindo o funcionamento de suas atividades de forma segura e consciente
Estamos certos de que o fechamento do comércio abruptamente sem critérios claros e pré-determinados não é o melhor caminho para o enfrentamento da crise sanitária no atual cenário, uma vez que junto a ela reside um problema social. A medida só contribuirá para o agravamento da crise econômica do país e consequentemente para o aumento do desemprego.
Setor do varejo e serviço comemora PEC do Auxílio Emergencial
O plenário do Senado concluiu, no último dia 4, a votação da PEC Emergencial (PEC 186/2019), que permite ao governo federal pagar o auxílio emergencial em 2021 por fora do teto de gastos do Orçamento e do limite de endividamento do governo federal. Aprovada em segundo turno, a proposta segue para a Câmara dos Deputados. O valor, a duração e a abrangência do novo auxílio ainda serão definidos pelo Executivo, mas o programa ficará limitado a um custo total de R$ 44 bilhões.
O setor de comércio e serviço comemorou a aprovação da PEC. Desde o início do ano, entidades representativas já chamavam a atenção para importância do auxílio emergencial. Para o presidente da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, José César da Costa, a situação do país estaria muito pior se não fosse o socorro à parcela mais fragilizada da população.
Costa diz que medidas como a suspensão de contrato de trabalho, redução de salário e jornada de trabalho, também utilizadas em 2020, são ferramentas fundamentais para manter milhares de empresas e empregos.
Construção civil projeta crescimento em 2021
Setor que esteve desaquecido em 2020, devido ao impacto da pandemia, a construção civil vem apresentando melhora e tem expectativa de crescimento este ano. De acordo com estudo do setor, realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon), a tendência é que o mercado imobiliário se estabilize, revertendo as dificuldades recentes e alcance o patamar que tinha na época pré-pandemia. Para este ano, o PIB projetado é de 4% de crescimento, diz o estudo. Diante deste cenário favorável, os especialistas dizem que o ramo está propício para quem quer investir ou adquirir um novo imóvel. Assim, comprar um apartamento maior pode ser vantajoso.
O setor foi o que mais abriu vagas de emprego em 2020 e tem a forte tendência de continuar aquecido em 2021, com a geração de, pelo menos, 200 mil novos postos de trabalho, aponta a Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC). Segundo a entidade, as maiores oportunidades devem estar no ramo imobiliário, mas é necessário encontrar mão-de-obra qualificada. Para isso, entidades do setor vão investir em parceria com o Sebrae a fim de criarem cursos de capacitação e reciclagem profissionais a partir de fevereiro. Os cursos formarão profissionais em gestão, empreendedorismo e segurança do trabalho, capacitando tanto quem opera quanto os empregadores, salientam os especialistas da CBIC. A expectativa é que sejam gerados entre 80 mil e 100 mil vagas durante o ano.