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Varejo reage à pandemia e tem boas expectativas para 2021

Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último dia 10, no Rio de Janeiro, revela que apesar do impacto causado pela pandemia, o setor varejista apresentou alta de 1,2% no volume de vendas e de 9,2% na receita nominal.

Na comparação do desempenho do varejo em dezembro de 2020 com o de dezembro de 2019, houve altas de 1,2% no volume de vendas e de 9,2% na receita nominal. ‘‘Com o recuo de dezembro, as vendas do varejo se igualaram ao patamar de fevereiro, período pré-pandemia’’, informou o IBGE.

A pesquisa aponta que, no acumulado anual, segmentos como supermercados, alimentos, bebidas e fumo tiveram altas nas vendas (4,8%), seguidos dos móveis e eletrodomésticos (10,6%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (8,3%) e demais artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%).

De acordo com o IBGE, a redução do auxílio emergencial e dos incentivos fiscais, bem como a inflação dos alimentos foram os fatores que pesaram no desempenho do comércio dos últimos meses do ano. O desemprego teve quedas significativas por dois meses consecutivos, mas ainda precisa melhorar para ajudar a deter a desaceleração da economia.

MPEs do Rio tem alta empregabilidade pelo segundo mês consecutivo

As micro e pequenas empresas do estado do Rio de Janeiro geraram 7,2 mil postos de trabalhos formais em dezembro, o equivalente a 421% em relação ao mesmo período em 2019. De acordo com o Sebrae RJ, esse foi o melhor resultado alcançado pelo setor fluminense em toda a série histórica iniciada em 2007.

O estudo divulgado pelo Sebrae teve como base os dados revelados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e indica que o aumento ocorreu pelo segundo mês consecutivo. No segundo semestre de 2020, as MPEs (Micro e Pequenas Empresas) criaram mais de 68 mil postos de trabalho formais, o equivalente aos 79% de vagas perdidas no primeiro semestre do ano.

O levantamento revela que as MPEs fecharam mais de 16 mil postos de trabalho, ao passo que as médias e grandes empresas perderam mais de 105 mil empregos formais no período. Segundo destacou a economista e analista do Sebrae, Simone Moura, os pequenos negócios movimentam a economia e as atividades de serviços merecem atenção especial, pois foram bastante afetadas pela pandemia, principalmente o setor de turismo. ‘‘O comércio pode funcionar digital, fazer vendas online. Para as empresas de serviços, é mais complicado trabalhar à distância’’, justifica.

Lei que limita a divulgação de dados de consumidores deverá ser mais branda para MPEs

O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE) aprovou, no último dia 24, o texto da proposta final, que regulamenta o tratamento diferenciado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPEs), no contexto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A proposta de abrandamento das limitações do uso de informações pessoais dos consumidores por parte das empresas do comércio foi encaminhada à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

O texto prevê a dispensa de algumas obrigações como a manutenção do registro das operações e a elaboração de relatório de impacto, da indicação do encarregado pelo tratamento de dados, e da divulgação das informações sobre o tratamento de dados, entre outras. A proposta de reformulação da lei também indica prazos diferenciados nas solicitações aos titulares, na comunicação de incidentes e na resolução de controvérsias. O tratamento diferenciado para este público não se aplica às empresas que tiverem, em seu objeto social, a atividade de tratamento de dados. De acordo com Antonia Tallarida, subsecretária de Desenvolvimento das Micro e Pequena Empresas e Empreendedorismo do Ministério da Economia, a autoridade da LGPD se mostrou muito sensível ao tema e disposta a dar a celeridade necessária na publicação da regulamentação.

Varejo deve crescer 5,3% em 2020

Evolução nas vendas confirma recuperação do varejo, diz pesquisa

A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) estimou crescimento de 5,3% das vendas no varejo ampliado, em 2020. No varejo restrito, que exclui os ramos automotivo e de materiais construção, o indicativo é de alta de 3,5%. As projeções da CNC tiveram como base os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de dezembro, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, o comércio varejista brasileiro fechou 2019 com um crescimento de 1,8% no volume de vendas.

Para o economista responsável pela análise, Fabio Bentes, as vendas neste ano deverão manter a atual tendência de alta com a perspectiva de crescimento da economia e dos indicadores que medem o consumo das famílias. “Fatores como a permanência da inflação baixa e a expectativa de que a taxa básica de juros seja mantida no piso histórico fazem com que esperemos um maior ritmo de atividade econômica em 2020”, afirmou, em nota.

 

População é favorável à abertura do comércio aos domingos e feriados

69% dos entrevistados acreditam que se todos os estabelecimentos comerciais funcionassem aos domingos, nos mesmos horários que abrem de segunda a sexta, aumentaria o número de vagas

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revela que 75% dos brasileiros acham importante abrir as lojas de rua, shoppings e supermercados aos domingos e feriados, sendo que 45% consideram que deveriam ser abertas em horário reduzido e 29% em horário normal de funcionamento. “O fechamento do comércio, principalmente em determinados feriados, representa enorme prejuízo, o que, de forma direta ou indireta, prejudica os empregados. Quando o comércio deixa de vender, também deixa de investir e de contratar. Essa consequência não é boa nem para o comércio e nem para os trabalhadores”, afirma José César da Costa, presidente da CNDL.

Setor de serviços fecha 2019 em alta

Crescimento foi puxado pelo setor de informação e comunicação

O volume do setor de serviços fechou 2019 com uma alta de 1%. Essa é a primeira alta do setor desde 2014. A receita nominal teve crescimento de 4,5%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Essa alta é importante, mas ainda está longe de alcançar o melhor resultado no setor de serviços”, avalia o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. Os principais responsáveis pelo crescimento foram os serviços de informática e comunicação, que tiveram avanço de 3,3%, puxado pelo bom desempenho das atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, pelo desenvolvimento e licenciamento de softwares e pela consultoria em tecnologia da informação.

 

Cresce número de novos empreendimentos

Foram registradas 257.697 aberturas de empresas

O número de novos empreendimentos aumentou 25,5% em novembro de 2019 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Foram registradas 257.697 aberturas, segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. Na comparação com outubro de 2019, houve queda de 16,2%. O acumulado de janeiro a novembro mostrou a abertura de 2,9 milhões de empresas, com alta de 23,3% no ano.

As empresas do setor de Serviços apresentaram variação de 29,7% entre novembro de 2018 e 2019, seguido por Indústrias (21,0%) e Comércio (11,8%). No acumulado do ano o setor também se destaca, com crescimento de 27%, enquanto os demais tiveram variações de 13% (Comércio) e 18,4% (Indústria).

 

Confiança do comércio supera 2019

Indicador da Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getúlio Vargas, registra o maior aumento desde o início do ano passado

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 1,3 ponto em janeiro deste ano e chegou a 98,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. É o maior nível desde fevereiro do ano passado, quando atingiu 99,8 pontos. A confiança dos empresários do comércio subiu em 4 dos 6 segmentos pesquisados pela FGV. O Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação ao futuro, subiu 3,8 pontos e atingiu 104,4 pontos, maior nível desde março de 2019 (104,7).

De acordo com o pesquisador da FGV, Rodolpho Tobler, a alta da confiança do empresário do comércio foi influenciada pela melhora das expectativas que voltaram a subir depois de um período de espera dos empresários no final do ano passado.

 

Cresce intenção de consumo das famílias

A parcela de brasileiros que avaliou o momento positivo para o consumo superou o percentual de abril de 2015

Dados do indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medidos pela Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontam um crescimento de 1,2% em novembro, na comparação com o resultado de janeiro de 2015. Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, embora os consumidores estejam cautelosos com os gastos de curto prazo, o cenário está favorável quanto ao otimismo para ao consumo a longo prazo. A pesquisa aponta para um crescimento econômico superior ao do ano passado.

Os dados também revelam que, mesmo tendo ocorrido uma redução do índice de empregos, decorrente do encerramento dos contratos de trabalhos temporários, registrados no fim de ano, houve uma melhora da percepção das famílias em relação à aquisição de crédito.

 

Setor varejista tem boas expectativas para 2020

Crescimento do crédito familiar e redução do desemprego devem alavancar o comércio

O varejo terminou 2019 num clima mais otimista — oposto àquele do início do ano, quando a retomada novamente adiada do setor frustrou os planos das redes. Agora, os lojistas se preparam para tentar alcançar um período de crescimento mais sustentável. Se 2020 confirmar as projeções atuais, especialistas acreditam no início de uma retomada mais vigorosa desde o último ciclo de expansão do consumo, encerrado seis anos atrás. A fase de maior crescimento recente no comércio durou 11 anos, a partir de 2004, segundo dados do IBGE. Entre 2015 e 2016, o setor acumulou queda nas vendas. Em 2017, 2018 e 2019, houve alta, mas tímida, que não permitia que empresas e analistas cogitassem falar no início de um novo ciclo. Entre os segmentos, e suas respectivas empresas, que devem ter “uma maior chance de surpreender” em 2020, segundo a equipe de análise do Citi, estão a área de artigos de moda e de produtos eletrônicos.

 

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