Internet se consolida no varejo
89% dos internautas fizeram compras online no último ano, aponta estudo do SPC Brasil e CNDL
Fazer compras pela internet já se tornou um hábito do internauta brasileiro, independentemente do gênero, idade ou classe social. É o que revela um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais do país. De acordo com esse levantamento, 89% dos internautas realizaram ao menos uma compra online no último ano, percentual que se mantém elevado em todos os estratos sociais analisados, mas ganha destaque entre os homens (93%), pessoas de 35 a 49 anos (95%) e pertences às classes A e B (99%). Apenas 4% das pessoas que têm acesso à internet admitiram nunca ter feito qualquer compra online.
Segundo a pesquisa, mesmo em um cenário de crise, a maior parte (43%) dos consumidores online (43%) aumentou a quantidade de produtos adquiridos pela internet na comparação com 2016. Para 38%, o volume se manteve estável, enquanto 18% diminuíram o número de compras feitas por esse meio.
Vendas do varejo voltam a crescer
Pesquisa do IBGE aponta aquecimento nas vendas do varejo
O crescimento nas vendas percebido setor varejista no mês de abril foi confirmado na pesquisa, divulgada nesta terça-feira (13), pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que registrou alta de 1,9% em abril em comparação com o mesmo período do ano passado. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a liberação dos recursos das contas inativas do FGTS é um dos principais fatores responsáveis pelo aumento do consumo. “A última pesquisa sobre o uso do FGTS da CNDL/SPC mostrou que boa parte dos brasileiros usa o dinheiro para saldarem suas dívidas, mas um importante percentual utiliza os recursos com despesas do dia a dia”, destacou Pinheiro.
Levantamento divulgado neste mês pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontou que, dentre os trabalhadores que já realizaram saques, 38% usaram o dinheiro extra para quitar dívidas em atraso, enquanto 4% usaram esse recurso para pagar ao menos parte das pendências. Os que estão gastando esses valores com despesas do dia a dia representam 29% da amostra. Há ainda 19% de trabalhadores que optaram por poupar o benefício.
Senado aprova desconto por forma de pagamento
Medida Provisória agora segue para a apreciação presidencial para entrar em vigor
O Plenário do Senado aprovou há pouco a permissão para que comerciantes façam um preço diferente para pagamentos em dinheiro ou cartão de crédito ou débito. A matéria, já aprovada pela Câmara, segue para sanção presidencial.
Editada em dezembro, a MP 764 permite que prestadores de serviços e comerciantes cobrem de seus clientes valores distintos para um mesmo produto, de acordo com o meio de pagamento e com o prazo.
Com a diferenciação na cobrança, evita-se as taxas cobradas pelos cartões e a demora para receber o dinheiro. O estímulo ao pagamento à vista e em dinheiro cria uma situação de concorrência que deve levar as administradoras de cartão a baixar as taxas cobradas dos estabelecimentos comerciais.
A medida provisória, que agora será convertida em lei, é mais uma grande vitória da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo.
Comércio eletrônico tem boas expectativas para o Dia dos Namorados
Setor deve faturar R$ 2,3 bilhões na data
O comércio eletrônico espera faturar R$ 2,3 bilhões no Dia dos Namorados. A expectativa é da ABComm, associação que representa o setor. De acordo com a entidade, esse montante é 10% superior ao movimentado na mesma data do ano passado. A previsão considera as vendas realizadas no período de 22 de maio até 9 de junho. Segundo o estudo, o número de pedidos realizados pela internet será de 8,32 milhões, com o tíquete médio de R$ 286.
As categorias mais procuradas por quem busca presentear a pessoa amada são as de moda, perfumes, cosméticos, informática e eletrônicos, indicando os setores que possuem maior possibilidade de aumentar o faturamento. Ainda segundo a ABComm, o sucesso dos marketplaces eletrônicos e as compras feitas através de smartphones já representam mais de 20% do total do e-commerce nacional. “Para o comércio eletrônico brasileiro, o Dia dos Namorados é uma data de grande relevância, o que faz com que as lojas preparem promoções e condições melhores, visando evitar a crise e atrair os consumidores”, comenta Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
Varejo usa mobile para sair da crise
Por meio de estratégias personalizadas para dispositivos móveis as empresas conseguem fidelizar seu público, além de criar cupons de descontos e ações para impulsionar as vendas
Uma solução que já vem sendo usada pelo varejo no Brasil é o uso de estratégias de mobile marketing – que permite a criação de campanhas, promoções e ações personalizadas para divulgação pelo celular. Por meio dos dispositivos móveis as empresas conseguem fidelizar seu público, além de criar cupons de descontos para impulsionar as vendas. Possibilita o crescimento das taxas de engajamento obtidas através dos compartilhamentos entre clientes via WhatsApp, e-mail e redes sociais.
Com uma plataforma simples e um valor mais acessível, os comerciantes podem fazer a divulgação de seus produtos e serviços personalizados via smartphone. Permite usar uma nova linguagem para aumentar as vendas de diferentes tipos de negócio. Outro diferencial é utilizar landing page para fazer pesquisas de satisfação, formulários dedicados e cupons, além de usar o e-mail marketing adaptado para interação mobile. Toda a interface é pensada para o engajamento pelo smartphone — de SMS e e-mail a redes sociais.
Simples favorece a arrecadação no comércio
Simplificação impacta positivamente empresas incluídas na modalidade tributária e deverá estimular a estabilidade, o crescimento e a abertura de novos empreendimentos
O Simples Nacional trouxe um impacto positivo na arrecadação e contribuiu para a melhoria da competitividade do comércio, disse nesta terça-feira (9) o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Francisco Onório Pinheiro Alves, em audiência pública sobre o tema na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A participação do varejo no Produto Interno Bruto (PIB) é de 22,3% e o Simples concentra 95% das empresas do setor, que apresenta um crescimento médio anual de 6,6%, disse Pinheiro Alves, que defendeu o aprimoramento permanente das regras tributárias voltadas às pequenas e médias empresas.
O presidente da CNDL também refutou a tese de que o Simples atrapalha a arrecadação, e ressaltou que 65% dos setores do varejo e serviços participam do sistema, que também contribuiu para a redução dos custos e da informalidade. Pinheiro Alves ressaltou ainda que o Brasil tem a vocação do comércio, e que nove em cada dez pequenas empresas são optantes do Simples.
Nova lei da gorjeta entra em vigor
A partir de agora, bares e restaurantes terão que distribuir os 10% arrecadados entre seus funcionários e uma parte dos valores será destinada ao pagamento de encargos trabalhistas.
Um dos principais pleitos das União do Setor de Comércio e Serviços (UNECS), a nova lei da gorjeta (3.419/2017), passa a vigorar em todo o país. A lei não torna obrigatória o pagamento da gorjeta, que continua sendo opcional e também não estabelece percentuais mínimos de cobrança. O restaurante fica livre para indicar uma taxa de serviço que seja menor ou maior que 10%.
O texto estabelece primordialmente que a gorjeta é receita dos funcionários e deverá ser distribuída integralmente entre eles, segundo critérios definidos por acordos coletivos ou convenções. Para as empresas com mais de 60 funcionários, a lei prevê que seja instituída uma comissão de empregados para fiscalizar e acompanhar a regularidade e distribuição da gorjeta. Além disso, a lei especifica que empresas que estão sujeitas ao modelo de tributação diferenciado (Simples) só poderão utilizar 20% do total para cobrir custos de encargos sociais. Os outros 80% devem ser redirecionados diretamente aos funcionários. Por outro lado, as empresas cujo modelo de tributação não é diferenciado podem utilizar até 33% do valor para a mesma finalidade.
Vendas da Páscoa voltam a crescer após 2 anos
Ainda assim, resultado é modesto e insuficiente para o varejo retornar à fase anterior da crise econômica
Confirmando a expectativa de que a recuperação econômica será lenta e progressiva, o volume de vendas a prazo na semana anterior a Páscoa (que, este ano, foi entre os dias 9 e 15 de abril) apresentou um leve crescimento de 0,93% na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se da primeira alta observada na data desde o ano de 2014, quando o crescimento fora de 2,55%. Em 2015, houve uma queda de -4,93%, posteriormente aprofundada para -16,81% em 2016. Os dados foram apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigen-tes Lojistas (CNDL).
A páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como uma prévia não só para o Dia das Mães, como para o desempenho da atividade comercial ao longo de 2017. “Infelizmente, a alta que tivemos neste ano ainda é insuficiente para voltarmos ao patamar anterior à crise, mas é um sinal de que a fase mais aguda da recessão pode ter ficado para trás. Aos poucos, os consumidores se sentem mais confiantes para voltar a consumir. O resultado da Páscoa deste ano rompe com uma trajetória de 17 quedas consecutivas nas principais datas comemorativas. Como desde o Dia das Mães de 2014 não tivemos nenhum crescimento nas vendas a prazo, o resultado é um alento para o varejo começar a dar sinais sólidos de recuperação”, afirma o presi-dente da CNDL, Honório Pinheiro.
Varejo aposta em promoções para impulsionar campanha do Dia das Mães
Empresários esperam um desempenho de vendas melhor ou igual ao do ano passado
Está aberta a temporada de compras para o Dia das Mães. A data comemorativa mais importante para o comércio no primeiro semestre melhora as vendas em 69% das lojas nesse período. O valor afetivo da data é o principal motivador para as compras, na opi-nião do empresariado, que desenvolverá uma série de ações para conquistar os consu-midores.
Entre as opções de presentes pretendidos pelos filhos se destacam as roupas, os artigos de perfumaria e calçados. Acredita-se que o consumidor esteja mais cauteloso e dará preferência aos artigos mais baratos neste ano. Prova disso é a aquisição de produtos como eletrodomésticos e eletrônicos, que em 2015 era a segunda opção de compra mais citada pelos consumidores.
As compras do Dia das Mães deverão ser intensificadas na semana da data comemorati-va, segundo a percepção prevalecente entre os empresários. A modalidade de pagamento priorizada nesse período será o pagamento à vista, em dinheiro ou débito.
Câmara aprova terceirização irrestrita
Na busca de soluções para reaquecer o mercado de trabalho, Câmara aprova Projeto que permite a contratação terceirizada de qualquer tipo de atividade de uma empresa
De 1998, texto permite a contratação de serviço terceirizado em qualquer tipo de ativi-dade de uma empresa e amplia de 90 para até 180 dias o prazo para trabalhos temporá-rios.
A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 22, por 231 votos a favor, 188 contra e 8 abs-tenções o texto-base do projeto de lei que autoriza o trabalho terceirizado de forma ir-restrita para qualquer tipo de atividade. Os principais pontos do projeto são os seguintes: A terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade da empresa. Por exemplo: uma escola poderá terceirizar faxineiros (atividade-meio) e professores (atividade-fim). A empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir os trabalhadores. A empresa contratante deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos traba-lhadores terceirizados.
O tempo de duração do trabalho temporário passa de até três meses para até 180 dias, consecutivos ou não. Após o término do contrato, o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo tipo de serviço à