Demanda por investimento da micro e pequena empresa abre o ano em crescimento e atinge 41,4 pontos, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL

O micro e pequeno empresário que atua no ramo do comércio e serviços inicia o ano de 2018 um pouco mais disposto a realizar investimentos em seus negócios. Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) revelam que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 11,9 pontos em 12 meses, passando de 29,5 pontos em janeiro de 2017 para 41,4 pontos em janeiro de 2018. Com essa alta, o índice atinge a maior marca da série histórica, que teve início em janeiro de 2015. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. 

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, a sondagem indica que ainda não há intenção significativa de investimento por parte dos empresários de micro e pequenos negócios, mas que a retomada lenta e gradual da economia já tem refletido em uma melhora desses números. “A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente.

Em atendimento à solicitação dos movimentos empresariais, o Congresso promete derrubar o veto presidencial ao refinanciamento de dívidas do Supersimples.

Representantes da classe empresarial estão empenhados em derrubar a não concessão de refinanciamento de dívidas das micro e pequenas empresas optantes do Supersimples. O veto diz respeito à decisão presidencial de atender exigências da equipe econômica e está previsto para cair em 6 de março, segundo o senador Eunício Oliveira (MDB-CE), presidente do Congresso Nacional, e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR). O compromisso foi firmado no encontro realizado com representantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa e de entidades empresariais. "Refis, vai ser derrubado o veto em 6 de março", disse Romero Jucá na coletiva de imprensa, sem entrar em detalhes sobre o  acordo firmado para a votação da matéria.

Incansável na luta pelo direitos da classe empresarial, o Sistema CNDL está mobilizado na luta pela derrubada do veto .

Varejo consolida recuperação da economia em 2017 e consumo continuará liderando o crescimento neste ano

Estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que as principais redes de varejo no país registram uma melhora nas intenções de consumo dos clientes. Na avaliação dos principais órgãos de pesquisa, o processo de recuperação econômica já está sendo sentido pelas empresas.

Ações como a melhoria no serviço de atendimento e o investimento na qualidade e na disponibilidade dos produtos foram os diferenciais que geraram resultados satisfatórios, na opinião dos empresários varejistas, cujas atividades vem impulsionando o crescimento econômico aguardado desde 2017.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), se a inflação e a taxa de juros continuarem em queda, 2018 terá um crescimento de +5,1%. Os segmentos que alavancaram as vendas foram os artigos de uso pessoal e doméstico (+8,0%) e móveis e eletrodomésticos (+6,1%).

51% dos MPEs estão otimistas com a economia nos próximos seis meses. 49% acreditam que o faturamento de seus negócios crescerá

O indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 54,6 pontos em janeiro, acima dos 51,1 pontos no último mês de dezembro, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Pela quarta vez seguida, o resultado ficou acima dos 50 pontos, indicando que o clima de otimismo tem prevalecido entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia.

Outro dado investigado pelo levantamento foi o faturamento das empresas. A maior parte (49%) dos micro e pequenos empresários acredita que o faturamento poderá crescer. Outros 41% acham que ele não se alterará ao longo deste primeiro semestre do ano, contra apenas 6% dos que esperam queda das receitas.

Aumento nas vendas e adaptação às novas tecnologias são os principais interesses de investimentos

A intenção dos empresários em investir em seus próprios negócios aumentou em dezembro de 2017 em relação ao mês do ano anterior ao marcar 35,1 pontos, como mostrou o Indicador de Propensão ao Investimento no próprio negócio. De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em dezembro de 2016 essa pontuação foi 26,2 em uma escala que vai de zero a 100.

De acordo com o levantamento, entre os que pretendem investir, a maior parte (47%) tem como objetivo o aumento de vendas, além da adaptação da empresa a nova tecnologia (13%), do atendimento da demanda que aumentou (13%) e da economia de recursos (9%).

Entre os que planejam investir, as medidas mais comuns serão a reforma da empresa (27%), a ampliação de estoque (23%), a aquisição de máquinas e equipamentos (20%), investimentos em mídia e propaganda (13%) e a ampliação de portfólio (13%).

Pesquisa realizada pelo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revela que as contratações superaram as demissões no estado do Rio de Janeiro em 3.038 postos de trabalho em dezembro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o comércio teve saldo positivo de 9,65 mil vagas. Todos os demais setores apresentaram saldo negativo.

O saldo positivo de contratações no comércio segue na contramão do contexto econômico do país e é resultado da abertura de vagas temporárias feitas para atender o aumento da demanda gerada pelo Natal, a melhor época para o setor varejista desde 2010. O período de 18 a 24 de dezembro registrou alta de 5,6% nas vendas na comparação com o mesmo período do ano anterior, seguindo a previsão da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que projeta crescimento de 5,2% para 2018.

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 51,1 pontos no último mês de dezembro, o que representa uma alta de 2,2 pontos na comparação com o mesmo mês de 2016, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em novembro, o indicador marcara 51,5 pontos, ligeiramente acima do dado de dezembro. 

É a primeira vez desde 2015, início da série histórica, que o indicador de confiança dos micro e pequenos empresários termina o ano acima do nível neutro de 50 pontos, o que sinaliza um predomínio do sentimento positivo entre esses empresários. 

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a melhora da confiança dos empresários de menor porte, embora ainda discreta, reflete a lenta recuperação da economia brasileira nos últimos meses. “Espera-se que em 2018, a economia siga avançando e dê mostras mais consistentes de que estamos no rumo da recuperação, com geração de emprego e retomada das vendas”, afirma a economista.

Após um longo período de luta pela retomada do crescimento, chegamos ao fim de 2017, ano marcado por desafios que puseram à prova a determinação e a coragem do empresário iguaçuano. Além de ser a temporada mais importante para o comércio va-rejista, as celebrações do Natal e do Ano Novo despertam em nós um espírito fraterno e de reflexão, que tornam até mesmo os percalços uma fonte de aprendizado e aprimora-mento.

Aprendemos que ninguém vence sozinho, pois todos estamos ligados a uma sociedade interdependente, principalmente nos diversos ramos de negócios. É por essa razão que a CDL Nova Iguaçu há 54 anos existe e trabalha, integrando empresários de todos os por-tes, profissionais liberais, entidades empresariais e colaborando com o poder público e a sociedade civil organizada.

O nosso corporativismo e cumplicidade têm nos conduzido firmes no propósito de, jun-tos, avançarmos em nossas metas comuns, entre elas a construção de um país mais justo, onde cada empreendedor tem a possibilidade de prosperar e contribuir para o desen-volvimento de sua localidade.

Nossos agradecimentos a todos que contribuíram para fecharmos mais um ano de con-quistas. Aos nossos associados, diretores, colaboradores, entidades co-irmãs, poder pú-blico e todos os iguaçuanos um feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações! Boas festas!

Cláudio Rosemberg, presidente da CDLNI

Da esq. para a dir.: Dr. Jorge Rosenberg (pres. OAB), Marcelo Mérida (pres. FCDL), Cláudio Rosemberg (pres. CDL), Carlos Ferreira (vice-prefeito) e o Ten Cel Alexandre Rodrigues (comte 20ºBPM) compuseram a mesa do evento de posse da instituição para o próximo triênio

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Nova Iguaçu (CDLNI) celebrou o seu 54º aniversário em evento realizado na sua sede no último dia 23. O almoço de confraternização contou com a participação dos diretores da CDLNI, representantes da FCDL, Acini, Sincovani, Prefeitura, OAB e do 20ºBPM.

A cerimônia  teve a presença do presidente da FCDL/RJ, Marcelo Mérida, que deu posse à diretoria para o triênio 2018/2020. Mérida parabenizou Cláudio Rosemberg pelo dinamismo de sua gestão à frente da filial iguaçuana e destacou a importância da entidade dentro do cenário Fluminense: ‘‘Desejo salientar o sucesso de Cláudio Rosemberg na liderança da CDLNI, que é uma das filiais de maior representatividade em nosso estado. A força do movimento lojista tem feito do comércio um dos principais promotores do desenvolvimento do país’’, disse o presidente da federação. A cerimônia foi encerrada com uma homenagem aos diretores da CDLNI Inácio Miranda, Cecília Borges e Cláudio de Oliveira, que receberam o Certificado de Diretores Beneméritos pelos importantes serviços prestados à entidade para o movimento lojista.