Governo amplia prazo de adesão ao REFIS
Proposta tramita no Congresso Nacional, prevê parcelamento máximo de 180 meses e oferece descontos de até 99%
Pessoas físicas e jurídicas que pretendem refinanciar débitos com o governo federal tem até o dia 29 de setembro para aderir ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), também conhecido como Refis. A Medida Provisória (MP) 798/2017, publicada no dia 31, no Diário Oficial da União ampliou o prazo que se encerraria hoje. De acordo com Palácio do Planalto, a adesão ao programa só passa a valer e a ter efeitos legais a partir do pagamento da primeira parcela ou do valor à vista. A parcela mínima será de R$ 200 quando o devedor for pessoa física e de R$ 1 mil quando for pessoa jurídica.
A proposta do relator, Newton Cardoso (PMDB-MG), era conceder descontos de até 99%. Até então, o governo manteve o desconto de 90% dos juros e 50% das multas para aqueles que realizarem o pagamento à vista. Para dívidas com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o desconto será de 25% nos encargos e honorários advocatí-cios. O parcelamento máximo será de 180 meses. A CNDL compreende que se trata de um processo de negociação e apoia a solução que melhor beneficie mais o lojista.
Pesquisas pela internet antecedem visitas às lojas físicas
47% dos internautas sempre buscam informações online antes de comprarem em lojas físicas, mostra levantamento da CNDL e SPC Brasil
Consultar a internet antes de ir às compras já se tornou um hábito comum. Dados de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confe-deração Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país mostram que 47% dos consumidores com acesso à internet assumem o costume de sempre fazer pesquisas online antes de concretizar uma compra em loja física. Os tipos de informações mais buscadas são os preços (30%), os detalhes e as características dos produtos ou serviços (12%) e a opinião de outros clientes (5%). Apenas 13% dos entrevistados com-pram em lojas físicas sem fazer qualquer consulta prévia no ambiente online. Outros 40% recorrem à consulta eventualmente, a depender do tipo de produto ou serviço a ser adquirido.
Os celulares (59%) são os que mais geram pesquisas eventuais na internet antes de se efetivar a compra na loja física. Em seguida aparecem os eletrodomésticos (54%), ele-trônicos (50%) e acessórios para celulares, tablets e computadores (25%). Os livros são citados por 19%, assim como as viagens. Itens de vestuário, calçados e acessórios, como bolsas e cintos têm 17% de menções.
CNDL e Caixa lançam programa para o comércio varejista
Parceria prevê R$ 1 bilhão em recursos para estimular o segmento varejista
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Caixa Econômica Federal assinaram, no último dia 17, acordo de cooperação para impulsionar o segmento varejista do país. O banco vai destinar R$ 1 bilhão em recursos para o setor, além de disponibilizar condições diferenciadas para os associados do sistema CNDL.
Denominado de programa “Avança Varejo”, o acordo vai disponibilizar condições especiais em produtos e serviços bancários para fomento do setor, além de atendimento diferenciado e benefícios específicos para as empresas associadas. Dentre os benefícios estão linhas de capital de giro, crédito rotativo, de investimento e financiamento, com prazos mais alongados e taxas de juros diferenciadas.
O acordo vai favorecer cerca de 450 mil lojistas associados à CNDL, com mais de um milhão de estabelecimentos comerciais de pequeno, médio e grande porte em todo o Brasil. Por meio do convênio firmado, o empreendedor vai dispor de linhas diversificadas para o financiamento de ônibus, caminhões, máquinas e equipamentos novos, aquisição de softwares e serviços correlatos no mercado interno, além de investimento em inovações.
Instituições Iguacuanas fortalecem vínculos
Da esq. para a dir.: Cláudio Rosemberg, presidente da CDL, Rogério Lisboa, prefeito de Nova Iguaçu, e Uéliton Pessanha, presidente do Sincovani, na reunião do Conselho deDesenvolvimento Econômico Sustentável
Nada há de mais vital para o desenvolvimento comum de uma economia regional que o corporativismo entre seus empresários e o poder público. «A tradicional parceria entre a CDL-NI, a Acini e o Sincovani tem o objetivo de oferecer benefícios aos empresários, fomentar negócios e fortalecer a economia», salientou Cláudio Rosemberg. «Quando as empresas se associam a entidades de classe, ampliam sua representatividade no cenário onde atuam, tornando-se importantes agentes de desenvolvimento econômico», conclui o presidente da CDL.
Uéliton Pessanha trabalhou incansavelmente pelo crescimento de Nova Iguaçu, tendo marcado a sua última participação no movimento empresarial na Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável (CMDES) do município, que aconteceu no dia 5 de julho, na sede da Representação Regional Firjan/Cirjan da Baixada Fluminense, poucos dias antes de seu falecimento. Pessanha serve de exemplo para as diversas gerações de empresários e lideranças iguaçuanas por sua vida devotada à luta pelos interesses da classe empresarial e pelo incentivo ao empreendedorismo em Nova Iguaçu.
FCDL discute necessidades do varejo
Pontos foram analisados e reunidos a partir de encontros do PNDV
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro (FCDL/RJ), em conjunto com a Comissão de Economia, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e diversos presidentes e representantes do movimento lojista fluminense discutiram políticas públicas capazes de contribuir com o desenvolvimento do varejo no Estado.
O presidente da FCDL/RJ, Marcelo Mérida, apresentou pontos analisados por meio do Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV) em diversas reuniões e encontros corporativos. “O momento de crise é, também, oportuno para atuarmos juntos na determinação de iniciativas comuns que facilitem a atividade do comércio, que assegurem a retomada do crescimento econômico, com planejamento e direcionamento”, ressaltou Marcelo Mérida.
As lideranças do sistema CNDL do Estado apresentaram 34 demandas aos representantes do Legislativo. Marcelo Mérida lembrou que a carga tributária deixou de ser a maior preocupação do varejo, como foi no passado, e destacou outros problemas, como os relacionados à segurança pública, que ganharam esse espaço.
Cresce a confiança da micro e pequena empresa
Confiança da micro e pequena empresa cresce 2,1 pontos em julho, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL
Indicador que avalia as condições atuais apresentou uma leve melhora. No total, 55% dos micro e pequenos empresários acreditam que seus negócios vão apresentar desempenho positivo nos próximos seis meses.
O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 49,0 pontos no último mês de julho, o que representa uma alta de 2,1 pontos percentuais na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Já na comparação com julho do ano passado, a alta é de 4,3 pontos percentuais – naquele mês o índice estava em 44,7 pontos.
Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a oscilação positiva da confiança mostra que a tímida melhora do cenário econômico, com a queda da inflação e das taxas de juros, pode em alguma medida criar boas expectativas no empresariado. “Medidas como a liberação de recursos do FGTS, que serviram de estimulo ao consumo e à recuperação de crédito nesse primeiro semestre injetaram um pouco de ânimo aos agentes econômicos e impediram, por ora, que as incertezas políticas tivessem impacto maior na confiança”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
CDL contra aumento de impostos
Entidade representante do segmento varejista se posiciona contra o aumento de tributos sobre combustível, alertando que a medida recai sobre a sociedade e atrapalha a retomada do crescimento econômico
Sobre as medidas tributárias propostas pelo governo federal, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) defende que a maneira mais eficaz, justa e equitativa para se aumentar a arrecadação é estimular o crescimento econômico. Qualquer tipo de medida que traga aumento de impostos acaba concentrando, ainda mais, a arrecadação tributária nas mãos de poucos em detrimento de uma distribuição mais equitativa da carga tributária.
A CNDL é a favor de uma reforma tributária ampla que corrija distorções e que permita o crescimento do setor produtivo para a geração de mais empregos e mais renda. A arrecadação tributária pode ser aumentada com o crescimento econômico, sem a necessidade de criação de impostos e aumento de alíquotas que penalizem setores específicos. “Quando se criam taxas, impostos em cima do setor de combustíveis, isso afeta o custo dos combustíveis, o transporte de matérias primas, de produtos industrializados, o que acaba recaindo sobre o consumidor final. Hoje, a carga tributária é muito concentrada em setores distintos”, destaca o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Campanha do REFIS é prorrogada para 30 de setembro
A ampliação do prazo da Campanha ‘Nome Limpo’ veio pela solicitação da CDL Nova Iguaçu e da Acini junto ao prefeito Rogério Lisboa
O prefeito Rogério Lisboa assinou o Decreto Nº11013, publicado no último dia 15, que prorroga para o dia 30 de setembro do ano corrente o prazo para adesão à Campanha Nome Limpo - REFIS/2017. O parcelamento de pendências tributárias junto à Prefeitura contempla os contribuintes de um modo geral, tanto empresas quanto pessoas físicas.
O ato que facilita a quitação de pendências junto a Prefeitura ocorre em atendimento à uma solicitação conjunta da CDL Nova Iguaçu e a ACINI junto ao prefeito Rogério Lisboa. As dívidas de até R$ 12 mil e R$24 mil poderão ser parceladas em 36 e 24 vezes, respectivamente. As superiores a R$24 mil seguem os parcelamentos previstos nas regras do artigo 7º, inciso II, do decreto Nº 10.943 de 28 de abril de 2017.
Senado aprova reforma trabalhista
O texto-base do projeto seguirá para sanção presidencial e as novas regras devem entrar em vigor 120 dias após a promulgação pelo presidente da República
De acordo com o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a modernização trabalhista é um importante pleito do segmento varejista e de todo setor de comércio e serviços, que demandou forte interlocução de todo Sistema CNDL com o Congresso Nacional. As novas regras trazem consigo uma regulação que assegura a geração de novos empregos por meio da flexibilização dos contratos de trabalhos. “Para o setor terciário, essa é uma vitória de toda a sociedade que só tem a ganhar com a atualização de leis que já não encontravam ressonância no mercado de trabalho moderno. Ganha o trabalhador que terá os seus direitos mantidos e maior flexibilidade em relação a jornada de trabalho e negociação de contratos, e ganha o empresário com a redução da burocracia na contratação do empregado”, destacou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Depois de sancionada, a lei trabalhista entrará em vigor com alterações em relação às férias, jornada de trabalho, contratos temporários, ações trabalhistas dentre outras mudanças. Entre as principais mudanças estão: o trabalho intermitente, o home office, a participação nos lucros e resultados, as férias, o deslocamento para o trabalho, a jornada de trabalho, o horário de almoço e os intervalos, a contribuição sindical e as remunerações por produtividade.
Programas de fidelização conquistam varejo
Lançados pelas companhias aéreas, recursos de fidelização de clientes caem nas graças do comércio varejista nacional e oferecem vantagens a consumidores e lojistas
A versatilidade nas ações de marketing pode fazer a diferença no faturamento mensal de uma empresa. Conquistar novos clientes esporádicos não é suficiente para se alcançar metas satisfatórias. Em qualquer época, principalmente em tempos de instabilidade econômica, motivar o retorno do consumidor é vital para a sustentabilidade dos negócios. Pensando nisso, as empresas identificaram uma nova tendência: os programas de fidelização de clientes. Inicialmente praticado exclusivamente pelas companhias aéreas, pelo acúmulo de milhagens a cada voo ou trecho percorrido, os programas de fidelidade diversificaram-se em outros ramos da economia e continuam ganhando espaço no comércio.
O recurso vem se consolidando como uma poderosa estratégia comercial, já que promove a assiduidade entre os clientes através de vantagens que geram afinidade e aproximação entre eles e os estabelecimentos. Nele, o acúmulo de pontos rende aos clientes a aquisição de outros produtos e serviços associados às suas compras, valor agregado que estimula o hábito de consumo na loja.