Empresários do comércio apoiam regulamentação do trabalho intermitente
54% dos empresários dos ramos do comércio e de serviços apoiam a medida e um terço acredita que novo modelo de contratações vai reduzir a informalidade; 61% veem a terceirização da mão de obra como algo positivo
Modernizar a legislação trabalhista, permitindo que as empresas possam contratar e remunerar funcionários por horas trabalhadas ou por produtividade – além do modelo atual de jornada de trabalho com horas fixas –, é uma medida que pode ampliar a oferta de empregos e ajudar o país a se recuperar da crise. É o que pensam 54,6% dos empresários de todos os portes que atuam no comércio e no ramo de serviços consultados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A pesquisa, que ouviu 822 empresários nas 27 capitais e no interior do Brasil, revela ainda que seis em cada dez (62,5%) empresários acreditam que a modalidade do chamado ‘trabalho intermitente’ poderá impulsionar a economia brasileira diante do atual quadro de dificuldades e aumento no corte de vagas.
O chamado ‘trabalho intermitente’ é uma nova modalidade de contrato de trabalho que adota o regime de hora móvel em lugar do regime de hora fixa, mas preserva os direitos trabalhistas proporcionais aos ganhos. Nesse modelo, a empresa tem a possibilidade de contratar funcionários para trabalhar em dias ou horas alternadas, pagando pela efetiva contraprestação de serviços.
Cresce a confiança do empresário do comércio
Varejo atinge maior nível de confiança em 16 meses.
Comparação mensal e anual aponta elevação de 93,5 pontos do Icec
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) avaliou o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), que apresentou a mais forte pontuação desde agosto de 2015 (9,4%). O indicador que mostra que os empresários do comércio ficaram mais confiantes em setembro revelou que as intenções de investimento tiveram um aumento de 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A CNC apresentou como fatores de desaceleração ao crescimento das vendas as condições do mercado de trabalho e o crédito caro. A boa notícia é que o ritmo de queda de consumo vem diminuindo e, mesmo ainda não sendo possível prever quando o varejo voltará a ser aquecido novamente, os empresários do comércio estão confiantes de que os bons tempos não tardarão a chegar.
O Icec é indicador antecedente apurado exclusivamente com os tomadores de decisão das empresas do varejo, cujo objetivo é detectar as tendências das ações empresariais do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6.000 empresas situadas em todas as capitais do País.
Encomendas sinalizam para um Natal melhor
Pedidos para atender a demanda de fim de ano crescem e empresários acreditam em aumento das vendas. Com renda em baixa, consumidores devem gastar com presentes de menor valor.
Com a confiança em alta, varejistas já estão se preparando para o Natal. Para eles, a data comemorativa – que é a principal em termos de volume de vendas – deverá render ganhos melhores em comparação a 2015. “O setor não terá uma retomada forte para este Natal. Mas devemos registrar algum crescimento pequeno”, sustenta o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Júnior. Após frustrações nas datas comemorativas no primeiro semestre, Pellizzaro garante que os lojistas estão melhor adaptados à realidade de queda dos rendimentos das famílias. “Os varejistas estão adequando mix de produtos e estrutura de financiamento das vendas dentro desse novo perfil. As empresas estão conseguindo projetar um Natal sabendo que o consumidor terá uma renda menor”, justifica.
A expectativa é que ocorram mais transações, mas tíquetes (valores) médios menores. “Os próprios departamentos de móveis e eletrodomésticos já mexeram na estrutura. Estão mais voltados para atender produtos mais baratos, que antes dificilmente eram encontrados nas lojas”, diz Pellizzaro.
Público masculino cresce no consumo de cosméticos
Metade dos homens entrevistados em pesquisa acredita que o uso de produtos e serviços de beleza podem modificar a própria aparência e, consequentemente, a autoestima
Pesquisa nacional feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o consumo de cosméticos entre os homens vem apresentando crescimento nos últimos anos. O público feminino ainda lidera o consumo do segmento da beleza, gastando cerca de 54% do salário na compra de cosméticos e com salões de cabeleireiro, segundo o levantamento do site MeuPatrocinio.com, mas a pesquisa realizada pelo SPC Brasil mostra que o mercado de beleza para homens é promissor, pois ganha a cada dia mais adesão.
O fenômeno deve-se a constante busca de bem-estar e confiança que o público masculino tem buscado na apresentação pessoal através de cosméticos, alimentação saudável, atividades físicas e tratamentos odontológicos. Tudo indica que após a estabilização da economia, esse tipo de segmento atingirá índices recordes, incluindo no meio masculino, e tendendo a crescer até equiparar-se ao público feminino, acreditam os especialistas.
Jovens empresários apostam em novas tecnologias
Empreendedores priorizam ferramentas de relacionamento com clientes
O jovem empreendedor brasileiro reconhece a importância da inovação e das novas tec-nologias para aperfeiçoar a gestão e impulsionar as vendas. Pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL em todos os Estados e no Distrito Federal, sete em cada dez entre-vistados acreditam que as novas tecnologias ajudam a desenvolver negócios (70,3%) e potencializam a lucratividade de suas empresas (69,2%).
Para manter-se informados, os jovens empreendedores se utilizam, sobretudo, da inter-net (41,9%) e das redes sociais (31,5%), além da conversa com outros profissionais do setor (26,6%). O aplicativo de troca de mensagens WhatsAppp (51,9%) é a principal ferramenta de comunicação que os jovens empreendedores usam para o relacionamento com clientes, ficando à frente de perfis corporativos nas redes sociais (41,2%) e de anúncios no Facebook (26,9%).
Para a economista Marcela Kawauti, “além de possibilitar acesso a um vasto contingente de informações, a internet é o referencial maior em termos de inovação, pois nela as ten-dências podem ser detectadas com agilidade, bastando que o empresário consulte suas fontes preferidas. Além disso, o investimento financeiro para fazer uso do meio é baixo, o que facilita ainda mais a adesão”.
Empresários projetam alta dos negócios
Para a maioria dos micro e pequenos empresários as perspectivas para os próximos meses continuam a melhorar
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avaliaram o otimismo dos pequenos e médios empresários no que diz respeito à retomada do crescimento para os próximos meses. O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário (ICMPE) revelou que os empreendedores têm clara percepção de que as condições econômicas se deterioraram, mas já veem sinais de recuperação nos próximos seis meses.
De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a expectativa de resolução da crise política, a retomada da agenda econômica e os primeiros indicadores de estabilização da economia devem favorecer a retomada da confiança dos empresários. O indicador avançou 20,7% na comparação entre julho e o mesmo mês do ano anterior. “A proporção dos que se dizem confiantes com a economia subiu, ao passo que a proporção dos que se dizem pessimistas caiu. Mais da metade dos empresários diz estar confiante com o desempenho futuro de sua empresa”, analisa Honório Pinheiro, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O Indicador de Confiança avalia a percepção dos empreendedores que atuam nos setores do comércio e de serviços sobre os últimos seis meses. O ICMPE leva em consideração 800 empreendimentos do setor comércio varejista e serviços, com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior.
Comércio prevê crescimento para o Dia dos Pais
Empresários do varejo esperam aumento das vendas no Dia dos Pais, que deve injetar R$5,6 bi no país
Empresários varejistas chegam ao segundo semestre na expectativa de que o comércio retornará ao crescimento com as vendas da campanha do Dia dos Pais, que será comemorado no segundo domingo de agosto (14).
Os economistas projetam melhoria da economia até o final do ano e apresentam os juros, a redução da inflação, a melhoria de emprego e renda como os principais fatores de estímulo aos consumidores, que deverão controlar seus gastos com disciplina e planejamento para não comprometerem seu orçamento posteriormente.
Neste ano, a data comemorativa deve movimentar R$ 5,6 bilhões na economia do país, de acordo com a pesquisa realizada pela Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomercio RJ) em parceria com a Ipsos, divulgada no dia 19 pela entidade. O estudo revelou que o percentual de consumidores consultados que pretende fazer compras para o Dia dos Pais cresceu quatro pontos na comparação com o mesmo período no ano passado. O gasto médio estimado com presentes é de R$ 100,97, e as roupas lideram entre as intenções de compra, seguidas de perfumes, cosméticos, calçados e acessórios, respectivamente. ‘‘A nossa expectativa é a de que o Dia dos Pais assinale o retorno do crescimento econômico para o comércio varejista, que mesmo sendo inicialmente modesto, deve ser constante até 2017, mediante a definição no quadro político do país’’, explica Cláudio Rosemberg, presidente da CDL Nova Iguaçu.
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A CDL Nova Iguaçu é uma entidade sólida, presente na defesa dos interesses da classe empresarial há mais de meio século. É filiada à Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e detentora local do banco de dados do SPC Brasil, sistema presente em todos os estados da Federação.
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Nova Iguaçu é Destaque no Comércio e na Prestação de Serviços
Seminário promovido pelo Sebrae aponta a cidade fluminense entre os quatro principais centros urbanos com maior poder de geração de emprego e desenvolvimento econômico na Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) e a Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro avaliou as áreas da Região Metropolitana com maior poder de atração, por concentração de empregos, serviços e fluxo de deslocamentos de transportes.
Os dados foram divulgados no Seminário Qualicidades - Sustentabilidade e Centralidades Urbanas, realizado em 30 de junho, e apontou a cidade do Rio como a primeira no ranking de empregabilidade no comércio e na prestação de serviços, tendo como principais áreas seu Centro, Campo Grande e Barra da Tijuca, respectivamente.
Nova Iguaçu aparece em 4º lugar, seguida de Tijuca, Bonsucesso, Ramos, Botafogo, Centro de Caxias, Bangu, São Cristóvão e Centro de Niterói. A pesquisa foi realizada nas 130 áreas de maior potencial comercial e consolida o centro de Nova Iguaçu como a principal área geradora de empregos no estado, depois da cidade do Rio. ‘‘A posição privilegiada de nossa cidade na vanguarda comercial fluminense remonta a importância tradicional da cidade para o desenvolvimento do país, parte de um município que já foi rota comercial do Brasil imperial e que permanece fértil até os dias atuais, marcado pelo espírito empreendedor e obstinado de nossos empresários’’, explica Cláudio Rosemberg, presidente da CDL Nova Iguaçu.
Texto: Alex Ribeiro – Assessor de Imprensa CDLNI
Mudanças no Supersimples beneficiam empreendedores
Senado aprova o aumento do teto da receita bruta das empresas que podem optar pelo Simples Nacional e também amplia o limite de enquadramento para o Microempreendedor individual
O Senado aprovou, no último dia 21 de junho, o projeto de ampliação do Supersimples, que eleva de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões o teto da receita bruta das empresas optantes do Simples Nacional. O limite de enquadramento para o microempreendedor individual (MEI) também foi aumentado de R$ 60 mil para R$ 72 mil.
A medida visa incentivar a formalização de empresas para promover o aquecimento da economia e a geração de empregos, comprometidas desde 2015. O Senado acredita que a categoria empreendedora será beneficiada, pois seu crescimento não será interrompido pela migração para outro regime de tributação devido à extrapolação do teto atual. ‘‘Muitos empreendedores chegam a criar novas empresas para não deixarem de se enquadrar no Supersimples’’, explica Cláudio Rosemberg, presidente da CDL Nova Iguaçu.
O projeto também prevê a criação da Empresa Simples de Crédito, que oferecerá crédito a empresas locais a juros mais baixos que os praticados no mercado, além de atrair a figura do investidor-anjo, ou seja, o apoiador do empreendedor, que aplica tanto dinheiro quanto sua experiência na busca do sucesso do empreendimento.