73% dos brasileiros devem ir às compras no natal
Neste ano, o brasileiro vai desembolsar, em média, R$104 por presente. Lojas online ultrapassam shopping center como principal local de compras e 52% dos consumidores vão fazer pagamento à vista. Roupas encabeçam ranking de presentes
Os sinais mais recentes de uma lenta e gradual recuperação econômica já se refletem nas perspectivas para a data mais importante em faturamento e volume de vendas no varejo: o Natal. Uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 110,8 milhões de consumidores brasileiros devem presentear alguém no Natal de 2017. Se as expectativas forem confirmadas, o Natal deste ano será um pouco melhor que o do ano passado, quando a projeção havia sido de 107,6 milhões de consumidores nas lojas. Em termos percentuais, 73% dos brasileiros pretendem comprar presentes para terceiros no Natal deste ano, número que se mantém elevado em todas as faixas etárias e classes sociais. Apenas 8% disseram que não vão presentear, ao passo que 18% ainda não se decidiram.
Considerando somente a aquisição de presentes natalinos, a movimentação de dinheiro na economia deverá ser de R$ 51,2 bilhões no comércio, cifra que representa um leve crescimento nominal na comparação com 2016, ano em que a projeção girou em torno de R$ 50 bilhões.
CNDL elege novo presidente
CNDL elege novo presidente
Por aclamação, o mineiro José César da Costa foi eleito presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para o triênio 2018/2020
Por aclamação, o mineiro José César da Costa foi eleito presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para o triênio 2018/2020, em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada na manhã do dia 26, em Brasília. Nascido em Barbacena (MG), José César é formado em Administração e empresário do ramo de construção civil e matérias de construção há 38 anos. Foi presidente da FCDL-MG no período de 2007 a 2013. Atuou ainda como vice-presidente do Conselho Deliberativo do SPC Brasil e atualmente é vice-presidente da CNDL. Costa foi também diretor, vice-presidente e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete (MG), por dois mandatos.
O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, fez uma avaliação de sua gestão: “Nos últimos anos, conquistamos assentos em conselhos de todo país, avançamos em importantes legislações que impactam no setor de comércio e serviços e alavancamos a representatividade do Sistema CNDL”, destacou. ‘‘Tenho a absoluta certeza que José César fará uma condução próspera”, avaliou Pinheiro. O processo realizado elegeu ainda os cargos eletivos da Diretoria, Conselho Fiscal e do Conselho Superior para o triênio 2018/2020.
Comércio prevê alta nas vendas de natal
A expectativa de crescimento é de 4,3% e para atender à demanda, cerca de 73 mil contratações temporárias devem ser feitas com boas possibilidades de efetivação
Pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta um crescimento de 10% no número de contratações temporárias para as festas de fim de ano, na comparação com o mesmo período no ano passado. Cerca de 73 mil novas contratações devem ser feitas, superando a marca das 66,7 mil ocorridas em 2016.
A inflação baixa, os juros e o dólar em queda, a retomada gradativa do emprego e a confiança das famílias são apontados como fatores das boas projeções para o fim de ano. ‘‘Essa alta representa uma movimentação financeira de R$ 34,3 bilhões até dezembro. Isso faz com que tenhamos no Natal, que é a data mais importante para o varejo, uma alta também depois de dois anos de queda nas vendas”, explica Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.
Segundo a pesquisa, o setor de hiper e supermercados deve liderar os índices de contratação, seguido pelo segmento de vestuário. Juntos, tradicionalmente respondem, em média, por 60% das vendas de Natal.
Varejo tem melhor resultado para agosto desde 2013
Vendas do varejo avançaram 3,6%. Queda da inflação e redução dos juros ajudaram a impulsionar o resultado do comércio
Com a recuperação da economia e a queda no custo de vida dos brasileiros, as vendas do comércio varejista cresceram pelo quinto mês consecutivo. Em agosto, as vendas cresceram 3,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, o melhor para o mês nesse tipo de comparação desde 2013. Os dados foram recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação a agosto do ano passado, o volume de vendas foi positivo em seis das oito atividades pesquisadas. Os destaques mais expressivos ficaram com o grupo de móveis e eletrodomésticos (+16,5%), artigos farmacêuticos (+4,4%), tecido, vestuário e calçados (+9,0%) e produtos de uso pessoal e doméstico (+6,1%). De acordo com o levantamento, as vendas de móveis e eletrodomésticos foram influenciadas pela redução da taxa básica de juros, o que facilita o acesso de pessoas físicas a melhores condições de crédito, e à manutenção do rendimento real com a queda da inflação. Em agosto, as vendas nesse segmento avançaram 0,1% frente a julho, terceiro mês seguido de crescimento nessa comparação diante do aumento de venda de veículos e materiais de construção.
Empresários se preparam para a Black Friday
28% dos empresários acreditam que as vendas no Black Friday 2017 serão iguais às do ano passado. 23% afirmam que o evento contribui para aumentar as vendas de final de ano
Com a economia ainda se recuperando de maneira tímida, as vendas nas próximas datas importantes para o consumo se tornam a grande expectativa dos varejistas para terminar 2017 de maneira positiva. A Black Friday é uma destas datas e ocorre na última sexta-feira de novembro, reunindo empresas dos mais variados portes e segmentos que viram no dia uma janela de oportunidades para atrair consumidores. De acordo com um levantamento feito em todo o país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), três em cada dez empresas brasileiras (35%) devem aderir à Black Friday.
“Para os empresários, diferentemente das promoções convencionais, trata-se de uma liquidação de época, cujo objetivo é liquidar o máximo de produtos das lojas com intuito de renovar estoques e aquecer as vendas”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. Entre os que irão participar, apenas 21% já investiram ou irão investir no estabelecimento para o evento, sendo promoções para aumentar as vendas (46%), ampliação do mix de produtos (30%) e investimento em propaganda da empresa (28%) as estratégias mais recorrentes.
Varejo e serviços devem criar 51 mil vagas de emprego para o fim de ano
38% dos empresários confiam que as vendas do período vão superar 2016. Ainda assim, 82% dos empresários não precisarão reforçar o quadro de funcionários para o fim de ano, incluindo temporários e efetivos
Entre os empresários que manifestaram a intenção de reforçar o quadro de funcionários, 74% pretendem contratar de 1 a 5 funcionários, independentemente de ser efetivo ou temporário. A principal motivação entre os que contrataram ou tem contratações previstas é suprir o aumento da demanda no final do ano (75%). Quatro em cada dez desses empresários (40%) afirmam que os contratados serão formalizados pela própria empresa, porém 35% afirmam que serão informais e 13% terceirizados. Entre os que contratarão funcionários sem carteira assinada (36%), a principal justificativa é viabilizar a solução de uma necessidade específica para o Natal (39%) dado que o alto custo da carteira registrada poderia atrapalhar as contratações.
A expectativa de que as vendas sejam superiores às do ano passado predomina entre os empresários consultados na pesquisa, embora o tradicional volume de contratações de mão de obra temporária e efetiva para o período deva ser menor, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior .
Comércio prevê boas vendas para Dia das Crianças
A data deve impulsionar a economia e tem como preferências de presentes vestuários e calçados
Empresários do comércio varejista revelam otimismo quanto às expectativas para o Dia das Crianças, comemorado na quinta-feira (12). A campanha é uma das datas mais importantes para o varejo, superada apenas pelo Natal, e neste ano deve gerar um aumento de 3,5% no faturamento na comparação com o mesmo período no ano passado. Em 2016 foram injetados cerca de R$7,3 bilhões, evidenciando a importância para o setor.
Preparados, muitos lojistas ampliaram seus estoques para atender a um aumento de demanda de consumidores cada vez mais exigentes, que devem pesquisar bastante as promoções e dar preferência à qualidade e diferenciação no atendimento. A previsão é de que o gasto médio na compra de presentes deve ficar em torno de R$30, revela pesquisa de desempenho do varejo.
A procura por brinquedos tradicionais e produtos tecnológicos promete ser, como de costume, a tendência entre os presentes, ficando atrás apenas de roupas e calçados, pois o atual quadro econômico torna o consumidor inclinado a priorizar itens mais essenciais.
Setor de Pets cresce no país
61% dos donos de animais de estimação veem seus pets como um membro da família; gasto mensal é de R$189, em média
Uma pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com internautas que possuem ou são responsáveis financeiros por um animal de estimação revela que 61% dos entrevistados consideram seus pets como um membro da família. E para cuidar do bem-estar desses companheiros, eles gastam, em média, R$ 189 todos os meses, cifra que aumenta para R$ 224 entre os consumidores das classes A e B. Para quem recebe até dois salários mínimos, esse valor pode representar até 10% da renda familiar.
O levantamento revela ainda que um terço (33%) dos donos de pets admite que na hora das compras sempre opta por itens que vão além do básico e 21% nunca deixam de com-prar algo para seus animais de estimação por falta de dinheiro. No total, 76% dos brasileiros com acesso à internet possuem animais de estimação, sendo que os mais comuns são os cachorros (79%), gatos (42%) e pássaros (17%). Completam o ranking os peixes (13%), tartarugas (6%) e roedores (5%), como coelhos, camundongos, furões e porquinhos da índia.
Ciro Gomes dá palestra para empresários em Nova Iguaçu
O ex-ministro da Fazenda avaliou a economia nacional das últimas décadas, apontou as causas da crise e apresentou soluções para a retomada do crescimento
A CDL Nova Iguaçu promoveu no último dia 14 um encontro do ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes com empresários e políticos da Baixada Fluminense. A palestra aconteceu na sede da Sociedade Filantrópica São Vicente – Patronato São Vicente –, no centro de Nova Iguaçu, onde o experiente político, que já foi deputado federal e governador, apresentou uma avaliação do atual quadro econômico comparado à realidade recente que antecedeu a crise instalada no país. ‘‘A China cresceu 14% nos últimos anos e o Brasil, apenas 2,5%’’, disse Ciro Gomes, que enfatizou a urgente necessidade de investimentos para que o país volte a crescer satisfatoriamente. Ressaltou que entre as décadas de 1930 a 1980 o Brasil saltou de economia de subsistência para a 15º posição entre os países mais industrializados.
Entre as soluções apresentadas por Ciro Gomes para se «corrigir as distorções» no atual modelo econômico, que segundo ele «empobrece o povo» e são responsáveis pela crise econômica, estão o respeito pela opinião pública, o combate ao desperdício de renda, a compra de matéria-prima nacional, além de investimentos em diversos setores.
Crescimento da economia confirma expectativas
Expectativa de crescimento da economia se confirma com alta de 0,2% do PIB
A percepção da CNDL sobre o aumento do consumo como agente impulsionador da gradativa recuperação da economia, apresentou os primeiros resultados concretos com a divulgação feita no início do mês pelo IBGE da alta de 0,2% do PIB de abril a junho, em relação aos três meses anteriores. Se considerarmos igual período de 2017, o crescimento foi de 0,3%.
“Já prevíamos esse cenário de recuperação econômica que teve forte contribuição dos saques das contas inativas do FGTS. Esse fator fez com que as famílias pudessem recuperar o poder de compra. Acreditamos que esse ritmo de crescimento tende a se elevar no segundo semestre”, avaliou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
O setor de comércio e serviços é um dos principais responsáveis por essa recuperação, já que o consumo das famílias cresceu 1,4% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses do ano, de acordo com o IBGE. A importância do número se dá porque o consumo responde por 65% do PIB. Pesquisa recentemente divulgada pela CNDL e SPC Brasil, realizada com varejistas e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior do Brasil, apontou que para 39% dos empresários a economia irá crescer no segundo semestre.