Comércio varejista cresce no segundo semestre
Vendas do comércio cresceram de 1,3% de julho para agosto. Expansão recupera parte da perda de 1,5% nos três meses anteriores. O varejo também apresentou altas de 0,3% na média móvel trimestral, de 4,1% na comparação com agosto de 2017, de 2,6% no acumulado do ano e de 3,3% no acumulado de 12 meses.
Também tiveram altas os setores de supermercados, alimentos e bebidas (0,7%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (0,9%), móveis e eletrodomésticos (2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%) e equipamentos para material para escritório, informática e comunicação (0,6%). O único segmento com recuo foi o de livros, jornais e papelaria: -2,5%. O varejo ampliado, que também inclui os segmentos de materiais de construção e de veículos e peças, teve crescimento de 4,2% por conta de altas de 5,4% no setor de veículos e de 4,6% dos materiais de construção.
CNDL e SPC Brasil projetam 59,2 mil vagas no comércio e serviços para o fim e ano
Faltando três meses para a chegada das festas de fim de ano, os setores de comércio e serviços já abriram as portas para a contratação de trabalhadores. Para os empresários, essa pode ser a última oportunidade do ano para recuperar os prejuízos, enquanto os profissionais desempregados veem nesse período a chance de voltar ao mercado de trabalho. Uma pesquisa feita nas capitais e interior do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que, pelos próximos meses, aproximadamente 59,2 mil vagas serão abertas nos segmentos do comércio e serviços. O número é levemente superior aos 51 mil novos postos que foram previstos para o mesmo período do ano passado.
Construção civil impulsiona crescimento de vagas de emprego
Segmento ultrapassa 0,57% na abertura de vagas de trabalho em comparação com julho, mesmo com a lentidão da retomada do crescimento
Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, revelam que o mês de agosto registrou 11,8 mil empregos formais foram gerados no setor da construção civil. Segundo o Ministério do Trabalho, a Construção Civil registrou o quarto saldo positivo mais expressivo de agosto, com alta de 0,57% em relação a julho.
A Região Sudeste encabeça a pesquisa, contabilizando 5.896 novas vagas de oportunidades de emprego, tendo como destaque o segmento de serviços, seguido pela infraestrutura e edificações. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima um saldo positivo também para setembro, mas parece cautelosa quanto aos demais meses deste ano.
Comércio varejista otimista para o Dia das Crianças
Pesquisa realizada pela Fecomércio revela que o comércio varejista está com expectativa mais otimista para a campanha do Dia das Crianças deste ano, que será comemorada na segunda sexta-feira de outubro. Mais da metade dos entrevistados disseram que têm a intenção de presentear. Os lojistas se anteciparam e já garantiram, há um mês, o estoque para atender à demanda da data. As prateleiras já estão recheadas de brinquedos, que aparecem em primeiro lugar na lista de opção dos pais. Lojistas e gerentes revelam que a procura já vem crescendo nos últimos dias.
Devido à cautela quanto ao quadro econômico, que ainda inspira indefinições políticas, os empresários do comércio têm buscado fazer os olhos dos consumidores ‘brilharem’ com preços mais acessíveis na hora das compras dos presentes. A pesquisa mostra, ainda, que as bicicletas e os eletrônicos estão na mira daqueles que estão com orçamento mais folgado.
Agosto tem segundo crescimento da confiança do consumidor.
Indicador do CNDL/SPC Brasil aponta aumento no otimismo do consumidor ante a paralisação dos caminhoneiros
Os efeitos negativos da paralisação dos caminhoneiros na economia começam a perder força. Dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) registrou crescimento de 3,47% pela segunda vez consecutiva em agosto na comparação com o mês anterior. O índice atingiu 42,4 pontos ante 41,0 pontos em julho. Embora os resultados mostrem um pequeno avanço na confiança da população, o indicador não superou os 50 pontos que, segundo a metodologia, aponta a diferença entre o sentimento de confiança e de pessimismo dos consumidores.
Para os que enxergam o momento atual de sua vida financeira como bom ou ótimo, o controle das finanças teve papel fundamental — mencionado por 65%.
Cresce demanda por crédito da micro e pequena empresa
Pesquisa realizada pela CNDL e o SPC Brasil aponta alta de 3,4 pontos no indicador de intenção de crédito para investimentos no varejo.
Após um período de retração, o mercado começa a dar sinais de retomada das concessões de crédito. Cenário que vem resultando no aumento da demanda das micro e pequenas empresas do varejo e serviços (MPEs). Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que, entre junho e julho, o indicador que mede a intenção de contratar crédito registrou alta de 3,4 pontos. Em uma escala de zero a 100, o resultado de junho foi de 22,8 pontos, o valor máximo desde o início da série histórica.
Já na comparação com os meses de julho dos anos anteriores, houve um aumento no apetite por crédito. Em julho de 2017, o índice estava em 11,3 pontos, ao passo que no mesmo período de 2016 ficou em 10,8 pontos. 34% dos empresários sinalizaram que pretendem investir no próximo trimestre, principalmente para aumentar as vendas.
Cresce intenção de consumo na Região Metropolitana
Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) revela crescimento de 1,2% no índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no mês de agosto, na comparação do mês período do ano passado. A pesquisa mostra que, após a retração de 1,7% do mês de julho, as famílias estão com uma percepção mais positiva do cenário econômico do país, com expectativa de melhora, mesmo diante de incertezas a curto prazo.
O emprego foi o item que registrou mais otimismo na percepção das famílias, com crescimento mensal de 1,5%. O item foi o único que ficou acima dos 100 pontos, valor a partir do qual indica grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo.
Cresce a intenção de consumo das famílias
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) fechou o mês de agosto com leve crescimento de 0,6%, depois de dois meses consecutivos de resultados negativos: -1,8% em junho e -0,5% julho. Com a alta, o indicador divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 85,6 pontos.
Na comparação mensal, o crescimento de 0,6% reflete expansão em quatro dos componentes da pesquisa, com destaque para o nível de consumo atual, que cresceu 3,4% de julho para agosto; e para a perspectiva de consumo (+1,8%).
Programas de fidelidade se consolidam no varejo
Popularizados pelas companhias aéreas, os programas de fidelidade ganharam diversos ramos da economia e estão cada vez mais presentes no setor varejista
Manter clientes é mais importante que conquistar novos, e isso se faz indo muito além da oferta de produtos de qualidade, pois envolve, sobretudo, apresentação de um algo a mais que seja capaz de destacar a empresa da concorrência. Inúmeras pesquisas do varejo constataram que o modo como se vende acaba interessando mais ao cliente do que o produto em si. O consumidor moderno, em sua maioria, é conquistado pela sensação de experiência única em determinadas lojas dentro de um universo de competitividade.
Em tempos de turbulência econômica, a versatilidade do varejo atrair clientes pode ser determinante para a garantia do faturamento mensal. Nesse contexto, os programas de fidelização aparecem para estimular o retorno do consumidor, possibilitando a sustentabilidade dos negócios. Os programas de fidelização possibilitam às empresas realizarem um planejamento de marketing mais eficaz e diminui gastos desnecessários nas campanhas do comércio.
Cresce otimismo entre empresários do varejo para o 2º semestre
Os empresários dos ramos do varejo e de serviços estão otimistas com o segundo semestre, embora os primeiros seis meses do ano tenham sido difíceis para os setores. Um estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 44% apostam em um cenário econômico melhor do país no segundo semestre em relação ao primeiro — número que cai para 27% na região Centro-Oeste. Enquanto 38% acreditam que será igual e apenas 14% estimam um quadro pior.
Entre as ações previstas pelos empresários estão a ampliação do seu negócio (18%)? percentual que é ainda maior nas capitais (22%) —, o lançamento de produtos ou serviços (17%) e o ingresso no ramo do comércio online (11%). Na contramão, 40% disseram não ter nada previsto, percentual menor do que o registrado em 2017 (51%).