E-Commerce tem previsão de 16% de crescimento em 2019
A ABComm estima o faturamento de R$79,9 bilhões para o comércio eletrônico, alavancado pelo otimismo quanto aos rumos da economia do país
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima que o volume de vendas do setor deva atingir R$79,9 bilhões em 2019. Essa projeção representa um crescimento de 16% comparado com o mesmo período no ano passado, o maior aumento desde 2015. A entidade calcula um tíquete médio de R$301, para um total de 265 bilhões de compras efetuadas até dezembro de 2019. A participação das micro e pequenas empresas neste faturamento deve atingir 29% em todo o país.
A ABComm estima que 33% das vendas ocorram por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, o mesmo patamar atingido no ano passado. Para os especialistas, fatores como ofertas de vantagens para atrair consumidores como condições de pagamento, frete grátis, atendimento rápido, preços atrativos e conveniência, são os ingredientes para os bons resultados do setor.
Cresce hábito de consumo mais consciente entre os brasileiros
Cortar gastos com lazer, controlar despesas e reduzir valor de contas básicas foram outras medidas encontradas para não entrar no vermelho
Diante de um cenário econômico desfavorável, boa parte das famílias passou a administrar melhor o orçamento e, consequentemente, criar uma relação mais saudável com o dinheiro. É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). De acordo com o estudo, oito em cada dez (79%) brasileiros mudaram seus hábitos no dia a dia e entre as medidas adotadas, destaca-se a pesquisa de preços (59%) antes da aquisição de algum produto — percentual que chega a 68% nas classes A e B. “Bons hábitos de educação financeira costumam ser encarados como restrições a experiências positivas de consumo. Mas ter um orçamento planejado e controlado acaba viabilizando objetivos importantes na vida das pessoas’’, ressalta o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luís Mansur.
Varejo fecha 2018 com crescimento de 2,8%
É a maior alta registrada para o mês de dezembro desde 2014, no acumulado de 12 meses. Indicador confirma a tendência de retomada do setor varejista.
Após um período de forte recessão no país, a atividade econômica segue em ritmo de recuperação. E no comércio varejista não tem sido diferente. É o que revela o Indicador de Atividade do Varejo, lançado este mês pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A sondagem aponta um crescimento de 2,8% nas consultas para vendas a prazo em 2018, na comparação com 2017. É a maior alta para o mês de dezembro desde 2014, quando houve um aumento de 2,2%.
O Indicador de Atividade do Comércio é construído a partir das consultas de CPFs e é um termômetro da intenção de compras a prazo por parte do consumidor, abrangendo os segmentos de supermercados, lojas de roupas, calçados e acessórios, móveis e eletrodomésticos.
2019: Cresce otimismo dos brasileiros sobre a economia
Influenciada pela ascensão do novo governo, pesquisa revela que 7 em cada 10 brasileiros têm boas expectativas quanto à retomada do crescimento econômico
A maioria dos brasileiros está confiante sobre a superação da crise econômica que assola o país desde meados de 2014. Alguns analistas projetam para 2020 a saída da recessão, mas 2019 já se inicia de maneira otimista, é o que indica o estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O indicador registra que 72% dos entrevistados têm boas expectativas sobre a realidade econômica do Brasil e a subsequente melhora em suas finanças pessoais.
O início do governo de Jair Bolsonaro tem inspirado o planejamento de metas, que vão desde juntar dinheiro (51%) até sair do vermelho (37%). «À medida que o novo governo anuncia seus novos projetos para o País, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve ser percebida a partir do segundo semestre», disse José César da Costa, presidente da CDNL.
4 em cada 10 empresários esperam crescimento das vendas de fim de ano
Apesar da lenta recuperação da economia ao longo de 2018, há uma percepção mais otimista sobre os resultados do varejo para este fim de ano. Uma pesquisa feita com empresários do setor em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que para quatro em cada dez (43%) comerciantes as vendas no período devem ser melhores na comparação com 2017. Além desses, 32% dos empresários acreditam que as vendas se manterão no mesmo patamar e apenas 9% esperam um desempenho pior — uma queda de 12 pontos percentuais em relação a 2017. O número dos que não souberam responder cresceu 15%.
Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, há sinais claros de retomada na confiança do empresariado brasileiro, que já enxerga um fim de ano bastante promis-sor.
Centro Comercial inaugura campanha de Natal
O comércio varejista chega à sua principal temporada – a campanha de Natal. Sob o nome Natal Mais Bonito é Nova Iguaçu, a Acini (Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu) realizou, na manhã do dia 1º de dezembro, a abertura da campanha do período. O Centro Comercial foi ornamentado com os tradicionais motivos natalinos pelos apoiadores da campanha, que este ano também conta com o reforço na segurança, a intensificação da limpeza pública e mudanças estratégicas em algumas vias de fluxo de veículos.
Participaram do evento autoridades, representantes de entidades da classe empresarial iguaçuana, como Cláudio Rosemberg, presidente da CDLNI, entre outros. O ponto alto da festa foi a entrega da Chave da Cidade ao Papai Noel pelas mãos dos representantes da CDL, ACINI, Sincovani e do Sebrae.
Trimestre em aumento da confiança da micro e pequena empresa
Indicador mostra crescimento de 15% em novembro frente a outubro e atinge 61,8 pontos. Para 76% dos entrevistados, expectativa é de melhora na economia nos próximos meses; 78% estão otimistas com futuro da empresa
Depois de um período em que a confiança do micro e pequeno empresário ficou estagnada, agora o clima voltou a melhorar. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que, após as eleições, o Índice de Confiança alcançou 61,8 pontos em novembro frente 53,9 pontos em outubro — o que representa um avanço de 15%. Este é o maior valor da série histórica, que teve início em 2015, quando foi registrado 36,6 pontos. O Índice de Confiança mede a percepção sobre a performance da economia nos últimos seis meses, junto com o Indicador de Expectativas.
23% dos trabalhadores usarão 13 salário nas compras de natal
27% vão economizar e 17% quitar dívidas em atraso com dinheiro extra. Apenas 11% vão priorizar pagamento de impostos e tributos de início de ano. Segundo pesquisa, 44% dos consumidores brasileiros vão recorrer a bicos para comprar mais presentes de Natal
Para muitos, fim de ano também é sinônimo de dinheiro extra entrando na conta e, por isso, alguns se perguntam qual deve ser a prioridade do uso do décimo terceiro salário. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que dois (23%) em cada dez trabalhadores que recebem décimo terceiro salário devem utilizar ao menos parte desse dinheiro extra para comprar presentes de Natal.
Na lista dos principais destinos quem encabeça é a intenção de poupar ou investir a quantia recebida, com 27% de menções.
Empresários apostam em aumento das vendas na Black Friday
Mais da metade pretende realizar promoções especiais, 32% investir na divulgação de sua empresa e 29% ampliar o estoque. Desconto médio deve girar em torno de 29%
Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 11% das empresas pretendem aderir a Black Friday — percentual que sobe para 16% no setor de comércio. Desse total, 77% enxergam uma oportunidade para aumentar suas vendas e 19% em girar produtos em estoque.
As principais estratégias de preparação que devem ser adotadas pelos empresários que participarão da Black Friday envolvem realização de promoções especiais (52%), investimento na divulgação de seu negócio (32%) e ampliação do estoque (29%). Para atrair os consumidores, o desconto médio a ser aplicado nos produtos ou serviços durante o período do evento será de 29%, sendo que 33% dos empresários prometem descontos que variam entre 31% e 50%.
Comércio varejista tem previsão de aumento nas vendas
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) da alta de 4,2% do comércio varejista e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo(CNC) revisou de +4,3% para +4,5% sua estimativa de crescimento do segmento do comércio varejista deste ano. A pesquisa foi a primeira avaliação positiva desde a recente greve dos caminhoneiros, que se deu em maio.
A liberação do PIS/PASEP para o consumidor foi determinante nas vendas em agosto. De acordo com a estimativa da Confederação, na ocasião foram injetados aproximadamente R$ 10,3 bilhões do total sacado nos meses de agosto e setembro pelos consumidores.
Na apuração, os destaques foram para os segmentos de vestuário (+5,6%) - melhor resultado desde fevereiro de 2017 (+12,7%) - e o comércio automotivo (+5,4%).